Irmã do secretário Júnior Lopes afirma que ele está maculando a imagem do pai

Junior Lopes tem atacado a Federação de Futebol e citado o nome do árbitro Becão

Macular a imagem de alguém, ou seja, prejudicar a reputação ou imagem de uma pessoa de maneira injusta ou difamatória, é considerado algo muito desagradável, para não dizer asqueroso.

Em alguns casos, além de danos emocionais, a difamação pode ter implicações legais. Em muitas jurisdições, a difamação é passível de ações judiciais por parte da vítima, que busca reparação pelos danos sofridos. Porém, cada caso é um caso e esse NÃO é o caso do secretário de Esportes Júnior Lopes.

De acordo com o blogentrelinhas, a árbitra Marcia Bezerra Lopes Caetano, filha do conhecido árbitro Becão, foi até a SIC TV desmentir o irmão dela, o secretário de Estado de Esportes Júnior Lopes. Diversos funcionários da emissora acompanharam a bronca que ela teria dado no irmão, perto do estúdio, dizendo que ele estava maculando a imagem do pai.

De acordo com o que apurou o blog, Júnior Lopes estaria ligado aos ataques à Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER), supostamente junto com os novos dirigentes do Real Ariquemes e com alguns diretores do Porto Velho Esporte Clube. A última cartada do povo de Júnior Lopes teria sido dizer que a FFER prejudicou o pai dele, o saudoso Becão.

Junior Lopes teria chegado a dizer que foi à imprensa porque estariam falando mal do árbitro Becão. Não se viu isso em lugar algum, porque não há motivo para se falar mal de Becão, que teve uma vida limpa. Não dá nem para dizer que Becão não educou direito Junior Lopes.

De acordo com o que está circulando, Marcia Bezerra Lopes Caetano foi até a emissora de televisão, onde Junior Lopes tinha acabado de dar uma entrevista, citando o nome de Becão e dizendo que o pai teria sido prejudicado pela FFER. A conversa teria sido extremamente dura. Ela teria dito que Junior Lopes estaria contando lorotas, pois Becão nunca foi prejudicado pela Federação de Futebol, e que era ela quem preenchia as súmulas após os jogos, pois o pai, excelente árbitro e jogador, tinha dificuldade para escrever.

Ela ainda teria dito ao irmão que de fato o pai foi suspenso e teria ficado depressivo, mas isso aconteceu por determinação da CBF, e não por ação da FFER. Marcia Bezerra Lopes Caetano deixou claro que era ela quem acompanhava a carreira do pai, e não o irmão Júnior Lopes.

Desde que o Real Ariquemes foi arrendado e por essa razão ficou impedido de disputar o Campeonato Estadual de Futebol, um grupo tem atacado a Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER). A motivação dos ataques seria dinheiro, pois o primeiro e o segundo colocados do campeonato têm vagas asseguradas na Copa do Brasil, e cada um recebe da CBF a bagatela de R$ 980 mil para disputar os primeiros dois jogos. Se o clube passa para a fase seguinte, recebe mais dinheiro.

O Porto Velho geralmente conquista uma das vagas para a Copa do Brasil. Os dirigentes recebem os R$ 980 mil, não investem um tostão desse dinheiro para reforçar a equipe e perdem os dois jogos, ficando com a bolada. Neste ano estarão na Copa do Brasil o Porto Velho Esporte Clube e o Ji-Paraná.

Arrendamento

De acordo com o que apurou o blog, alguns dirigentes do Porto Velho Esporte Clube teriam arrendado do Real Ariquemes. Em Estados maiores é difícil entrar na Copa do Brasil, pois a competitividade é muito grande. Em Rondônia seria mais fácil, devido ao reduzido número de equipes.

Dessa forma, alguns dirigentes do Porto Velho Esporte Clube teriam decidido arrendar um clube já estruturado, no caso o Real Ariquemes, para dar apenas um reforço no plantel e tentar conquistar a segunda vaga na Copa do Brasil. Em vez em embolsar cerca de R$ 1 milhões, o grupo poderia colocar a mão em R$ 2 milhões.

O problema é que, de acordo com as normas da CBF, há regras a serem seguidas em compra e arrendamento de clubes. Como o Real Ariquemes não informou quem são os novos dirigentes, feriu algumas normas instituídas pela Confederação e está fora do Campeonato Estadual. Essa seria a razão do esperneio do grupo de Junior Lopes. Estariam vendo que não terão a chance de brigar por mais R$ 980 mil.

O secretário de Esportes, Júnior Lopes, foi dirigente do Porto Velho Esporte Clube, e há testemunhas de que ele estaria envolvido em negócios com o presidente do Porto Velho, Edson Lobo.

A situação já desperta temor em alguns diretores de outros clubes do Estado, pois o Real Ariquemes ingressou na Justiça Comum contra a FFER. A CBF determina que os clubes só podem recorrer à Justiça Comum após esgotados todos os recursos na Justiça Desportiva, o que não aconteceu. A penalidade pode ser a suspensão dos clubes de Rondônia, que podem ficar impedidos de disputar campeonatos nacionais.

Para que não sabe, times de futebol são empresas. Não há nada de errado em os donos ficarem com os lucros. A FFER é uma federação formada por empresas. A CBF promove campeonato para participação de empresas. Geralmente, quando se fala de futebol profissional, portanto, o que está em jogo é dinheiro.

Quem fere as normas da CBF está fora. O que existe, agora, é o risco de os novos diretores do Real Ariquemes prejudicarem as demais equipes do Estado, com a suspensão de Rondônia de campeonatos nacionais. No meio da confusão está o secretário de Estado de Esportes, Junior Lopes.

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