Máquina de classificação fortalece produção de ovos em Cacoal
O investimento doado pelo governo do estado, hoje a produção na granja da família Clauss chega a mais de 100 mil ovos por dia e gera empregos entre os moradores da área rural.
Graças a uma máquina de classificação de ovos adquirida pelo Governo de Rondônia e entregue a uma associação rural de Cacoal, a produção na região aumentou significativamente nos últimos meses. A Associação Aristides Fonseca (Aarifo) reúne mais de 20 produtores rurais da linha 10, entre eles, microempresário Edisson Causs.
Quinze anos depois e com a chegada da máquina de classificação para a Aarifo, o produtor rural viu sua produção chegar a 270 caixas diariamente. São aproximadamente 100 mil ovos classificados, embalados e vendidos para a maioria dos municípios rondonienses e também Humaitá, no Amazonas, todos os dias.

Além disso, o avanço na produção oportunizou a geração de mais empregos para os moradores da área rural. Os 20 funcionários empregados pela granja, com carteira assinada, moram na região. Atualmente, a granja soma também outros 10 empregos indiretos na construção de novos galpões, que vão expandir ainda mais a produção de ovos. Há ainda dois veterinários, um responsável técnico da granja e o outro pela nutrição e sanidade dos animais.
Vale ressaltar também que na propriedade é produzida toda a ração utilizada para a alimentação das 120 mil galinhas da granja. O produtor investe também na ampliação da indústria de ração.
A atividade no empreendimento se tornou bastante sustentável e uma mola propulsora para outras propriedades e produtores rurais da região. Afinal, tudo é aproveitado. Todo mês, estima-se que 40 toneladas de esterco são recolhidas na granja. Produto bastante procurado para servir de adubo para pastagens, hortaliças e plantações como as de frutas cítricas. Dezenas de produtores rurais da região contam com isso para fortalecer e até mesmo viabilizar a produção em suas propriedades.
Pequenos produtores rurais também se beneficiam quando chega o período em que as galinhas já não estão mais aptas a botar ovos. Nesta etapa, conforme explicou Edisson, os animais são vendidos para o abate. “A cada ano, são aproximadamente 50 mil galinhas destinadas ao abate. Esses animais geralmente são adquiridos pelos feirantes de Cacoal e de municípios vizinhos e movimenta todo o comércio, que fortalece principalmente a agricultura familiar”, destaca.
Ao adquirir os pintinhos, com apenas um dia de vida, a granja mantém os animais separados por um período 18 semanas, chamado de recria, e apenas a partir daí são destinados a produção de ovos. Nesta etapa, as galinhas ficam por até 72 semanas e só após este período são destinadas ao abate.
Fonte: Sepog