A mulher que está sendo investigada em três inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil de Brasília, simplesmente ‘desapareceu’.
Graziela Coutinho Barreto não atende mais a ligações e não responde às mensagens dos clientes que amargaram prejuízo estimado em quase R$ 3 milhões.
Comenta-se que ela teria desembarcado em João Pessoa, na Paraíba, mas ainda não há nenhuma confirmação nesse sentido.
Graziela era casada com um escrivão aposentado da Polícia Civil.
Em razão de sua relação conjugal, teve facilidade para se infiltrar entre policiais e ganhar confiança para trabalhar numa suposta negociação de dívidas com bancos públicos e privados.
Ela prometia reduzir em até 40% os valores de empréstimos consignados e financiamentos feitos por policiais civis e militares, além de praças do Corpo de Bombeiros.
Articulada, Graziela montou um grupo no WhatsApp e adicionou vários agentes aposentados e da ativa que estavam endividados.
Com os contracheques estrangulados pelos juros de empréstimos consignados e financiamentos, dezenas de servidores das forças de segurança confiaram na mulher.
Ela simulava a contratação de um escritório de advocacia – que forjava suposta negociação com os bancos para a redução das dívidas contraídas pelos integrantes do grupo de WhatsApp criado.
Para tanto, os servidores deveriam fazer novos empréstimos a fim de pagar pelos serviços prestados pela suposta empresa, que jamais eram realizados.