Ismail Haniyeh, muçulmano sunita, teve um papel fundamental na construção da capacidade de combate do Hamas, em parte cultivando laços com o Irã xiita, que não esconde seu apoio ao grupo.
Durante a década em que Haniyeh foi o principal líder do Hamas em Gaza, Israel acusou sua equipe de liderança de ajudar a desviar ajuda humanitária para a ala militar do grupo.
Quando ele deixou Gaza em 2017, Haniyeh foi sucedido por Yahya Sinwar, um linha-dura que passou mais de duas décadas em prisões israelenses e que Haniyeh havia recebido de volta a Gaza em 2011 após uma troca de prisioneiros.
Ismail Haniyeh foi morto no Irã nesta quarta-feira (31).
Em maio, Haniyeh teve a prisão pedida pelo procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra durante o conflito entre Israel e Hamas.
Três dos filhos de Haniyeh – Hazem, Amir e Mohammad – foram mortos em 10 de abril, quando um ataque aéreo israelense atingiu o carro em que estavam.
Israel considera toda a liderança do Hamas como terroristas e acusou Haniyeh, Meshaal e outros de continuarem a “puxar as cordas da organização terrorista Hamas”.
