Recentemente, a Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (13), a segunda fase da Operação Greenwashing. A ação decorreu com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Manaus e Porto Velho.
A Operação Greenwashing foi iniciada pela PF com o objetivo de desmantelar esquemas fraudulentos suspeitos de vender cerca de R$ 180 milhões em crédito de carbono de áreas da União invadidas ilegalmente. O termo ‘greenwashing’ refere-se à prática de empresas ou indivíduos que se promovem como ambientalmente responsáveis, enquanto, no fundo, não adotam práticas sustentáveis.
Essa segunda fase diz respeito aos investigados que têm bens bloqueados e que, no entanto, escondem e dissimulam os valores em nome de terceiros, o que caracteriza lavagem de dinheiro. Na investigação, os investigadores descobriram que os investigados haviam adquirido apartamentos na planta, avaliados em R$ 15 milhões, e, após o início da primeira fase da operação, solicitaram a constituição contratual do depósito em contas de terceiros.
Essas ações levantaram ainda mais suspeitas e levaram a altas nas investigações. A PF está monitorando essas transações e busca impedir que os ativos sejam diluídos ou escondidos.
O avanço da segunda fase da operação busca apurar novos elementos, outras negociações ocultas e crimes cometidos. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa operação e suas consequências no cenário nacional.
