O deputado Eduardo Bolsonaro solicitou à Comissão de Segurança Pública da Câmara a presença de Fábio Shor, delegado da Polícia Federal, além de dois assessores e um ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seus requerimentos, o parlamentar justifica que diálogos vazados entre esses assessores sugerem uma “tentativa de envolver Eduardo Bolsonaro e outros em investigações”.
Sobre o delegado, Eduardo defende que o convite é “essencial para esclarecer os fatos, garantir transparência nas investigações e prevenir abusos de poder no âmbito da segurança pública”. No dia 14 de agosto, o deputado havia criticado duramente Shor durante uma sessão na Câmara, em resposta a uma operação da PF na casa do jornalista Oswaldo Eustáquio.
O parlamentar utilizou palavras fortes em sua fala, comparando as atitudes do delegado de forma pejorativa, ao dizer:
“Quem faz as coisas por poder e dinheiro, merece ser chamado de put*inha de Alexandre de Moraes”.
Juízes como Airton Vieira e Marco Antônio Vargas, além do perito em crimes cibernéticos Eduardo Tagliaferro, estão envolvidos em conversas vazadas que indicam consultas fora do procedimento formal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por parte de Moraes, com o objetivo de embasar decisões investigativas no STF. Esse vazamento já está sendo investigado pela Polícia Federal.
Fonte: jco