Sabe aquele sindicato de pelegos chamado Sintero? É esse sindicato mesmo
O sindicato de pelegos chamado Sintero não consegue ficar muito tempo sem aprontar. O forte dos dirigentes é mentir, distorcendo, ou melhor, torcendo a verdade. E o grupo de pelegos, aparentemente querendo interferir nas eleições, resolve atacar a prefeitura de Alto Paraíso, falando em bloqueio das contas do município, no valor de R$ 7.786,01. Vamos falar da mentira primeiro, e no final explicar o motivo de o Sintero ser um sindicato de pelegos.
A conta da prefeitura foi bloqueada para o pagamento de R$ 7.786,01. Isso é verdade. A mentira acontece ao dar a entender que a prefeitura não tem dinheiro ou que não quer pagar. A ação foi movida pelo Sintero, e existe uma suspeita em relação ao valor. Como existe essa suspeita, a prefeitura é obrigada a recorrer. Se pagar, o prefeito e o procurador-geral do município correm o risco de responder à ação judicial por prevaricação.
O Sintero, maldosamente, moveu outras ações judiciais contra a prefeitura de Alto Paraíso com valor parecido. Poderia ter movido uma ação só, mas no Sintero tem gente maldosa mesmo. No final o Entrelinhas explica. O limite para pagamento é de R$ 7.786,02. Um valor maior do que isso vira precatório, e entra em uma fila. Quer dizer que o sindicato calcula um valor um centavo a menos do limite para que não seja precatório? Espertinhos. É possível haver um acordo para redução do valor, diga-se de passagem, mas não houve acordo algum com a prefeitura.
Se a prefeitura paga, gera complicações depois. É preciso recorrer, portanto. O Sintero dá a entender que esses sete mil e poucos não causariam impacto na prefeitura, que a prefeitura seria mesquinha e assim por diante, mas aparentemente isso é só para interferir nas eleições. Acontece que não é somente uma ação judicial. São várias. O sindicato poderia ter feito apenas uma ação, mas então o valor total apareceria, e não daria para dizer que o município se nega a pagar apenas sete mil e poucos reais.
A estratégia do sindicato de pelegos está clara. A intenção, também: prejudicar o prefeito e ajudar o outro candidato, torcendo os fatos, como determinados sindicalistas desonestos estão acostumados a fazer.
Quem ajudou a espalhar as meias verdades? O ex-vereador Marcos Froes, um traidor dentro do PP. Como se sabe, o PP apoia o atual prefeito, mas Marcos Froes, marido da atual presidente do diretório municipal do partido, tem seus próprios interesses. A deputada federal Silvia Cristina (PP-RO) e o ex-governador Ivo Cassol deveriam expulsar esse cara do partido a pontapés nos fundilhos, para ver se ele aprende. Deixa a Silvia ver o que ele andou falando dela em grupos de WhatsApp.
Sindicato pelego
Quem se lembra da CPI do Sintero? Sabem por que aconteceu? Porque um advogado de Brasília chamado Luís Felipe Belmonte ganhou a ação da isonomia, em última instância, em um total de R$ 4,4 bilhões. Professores do antigo território foram reconhecidos como servidores federais e pediam os retroativos na Justiça. O sindicato resolveu trocar o advogado. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) respondeu que o Sintero, como patrono da ação, poderia trocar o advogado a qualquer momento, mas aquela ação estava conclusa para sentença. Então separou os 20% de Luís Felipe.
O Sintero trocou o advogado, mas não tinha como pagar o novo contratado, porque ele não tinha feito nada no processo. Então o sindicato começou a dizer que os professores ganharam, mas não iriam receber, e para que recebessem o novo advogado teria que negociar.
O novo advogado negociou e aceitou que os professores recebessem apenas 11% do valor devido pela União. Para ele, estava bom. Não tinha feito nada no processo principal e ganhou uma fortuna, algo rápido e fácil. A Advocacia Geral da União (AGU) comemorou. E o professor que recebeu ainda teve descontado os 20% de Luís Felipe, e ainda mais 6% do novo advogado.
É claro que a maioria dos professores não concordou e resolveu entrar na Justiça pedindo o restante do dinheiro. Então o Sintero começou a interpor recursos judiciais para impedir que os professores da ação buscassem o que têm direito. Isso porque a direção do sindicato tinha dito que era preciso que o novo advogado negociasse, senão ninguém receberia um valor tão alto. Foi o Sintero advogando contra a própria categoria. O sindicato chegou a ser multado em um milhão de reais por litigância de má-fé. É quando o advogado tenta induzir o juiz a erro ou quando fica interpondo recursos somente para retardar o andamento de um processo.
Então, começou a CPI na Assembleia Legislativa. A CPI parou quando a Justiça decidiu que aqueles professores que não tinham assinado procuração para o novo advogado poderiam recorrer, para receber o restante, pois não tinham concordado com a negociação. Em um total de 3 mil professores, o novo advogado tinha a procuração de apenas 600.
A então presidente do Sintero, na maior cara de pau do mundo, apareceu dando entrevista dizendo que o sindicato pensava que os professores não teriam direito a nada, mas já que eles têm, alegou que o sindicato lutaria por isso. Conversa furada, pois a confusão toda foi causada pelo grupo dela, que resolveu colocar um advogado para negociar uma ação vencida em última instância.
Existe uma banda podre no Sintero. É por isso que nenhum candidato do sindicato não ganha mais nenhuma eleição, após tantos escândalos. É esse sindicato aí que está por trás da confusão em Alto Paraíso. E o blog não está falando da direção do Sintero em Alto Paraíso. Os rolos não aconteceram nas regionais, e sim em Porto Velho.
Fonte: blogentrelinhas*