Glalderson Nascimento dos Santos, de 29 anos, conhecido como “Loirim,” foi preso na Bolívia na noite da última terça-feira (29), em uma ação conjunta entre as polícias de Rondônia e da Bolívia. Loirinho estava foragido desde que se apresentou à Delegacia de Homicídios de Porto Velho, em 26 de julho, e desapareceu em seguida.
Conforme informações obtidas pelo Portal SGC, as autoridades de Rondônia compartilharam com a polícia boliviana dados detalhados sobre o paradeiro do suspeito. Com essas informações, agentes da Polícia Nacional Boliviana, por meio da Divisão de Prevenção ao Roubo de Veículos (DIPROVE) e da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC), localizaram e prenderam Loirinho. Após a captura, ele foi conduzido ao Porto Oficial e entregue à Polícia Militar de Rondônia, que o levou à Delegacia Regional de Polícia Civil de Guajará-Mirim (RO).
A operação contou com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFRON), do Canil/BPCHOQUE, e de agentes do Núcleo Integrado de Inteligência de Fronteiras (NIIF/GEI), que atuaram para garantir o cumprimento da prisão e o retorno de Loirinho ao Brasil.
Noite do crime
Era uma noite de quarta-feira, 24 de julho. Lucas, a vítima, e Glalderson, amigos de longa data, estavam juntos à mesa numa distribuidora, conversando e bebendo, quando uma discussão começou. A cena se desenrolava em uma conveniência na Rua Marechal Deodoro com a Avenida Abunã, no bairro Olaria, bem no centro de Porto Velho.
Testemunhas que estavam à mesa relataram que Loirim começou a ameaçar o amigo e até mostrou uma pistola. Em seguida, ele se levantou, fingiu que ia embora e, ao se afastar um pouco, voltou e disparou. Foram vários tiros, e mesmo com Lucas caído, Loirim continuou atirando até que ele fosse atingido sete vezes. Depois disso, fugiu do local.
Após investigações, a polícia identificou o atirador como Loirim, que já possuía passagens por porte ilegal de arma de fogo e homicídio.
Na sexta-feira, 26 de julho, Loirim apresentou-se na Delegacia de Homicídios, acompanhado por um advogado. Na ocasião, ele afirmou que “teria matado para não morrer”. Um amigo, suspeito de ajudar no crime, também compareceu à delegacia com seu advogado. Ambos foram liberados após o depoimento.
A Justiça expediu um mandado de prisão, mas desde então Loirim não foi localizado, até a última terça-feira (29). Mesmo foragido, ele continuava ativo nas redes sociais, onde publicava frases motivacionais.
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-Portal SGC