O atual diretor-presidente do Detran de Rondônia, Sandro Ricardo Rocha dos Santos, em quatro meses no cargo já superou praticamente todos os seus antecessores quando o assunto é viajar. Para se ter uma ideia, o irmão do governador Marcos Rocha, que tem salário de R$ 35.462,22 (sem os descontos), acumulou em diárias oficiais até o mês de setembro nada menos que R$ 32.707,50.
Entre viagens notáveis incluíram idas a Brasília em três momentos distintos, com 6,5 dias acumulados e um custo de R$ 8.099,00, e a uma reunião em São Paulo para o 32º Congresso e Expo Fenabrave, que somou 4,5 dias com um gasto de R$ 5.607. Importante destacar que o evento é privado, considerado o maior evento de negócios automobilísticos da América Latina, ou seja, nada relacionado às ações do Detran rondoniense.
Entre os compromissos oficiais, uma viagem em especial se destaca pela sua duração e pelo custo significativo: entre 27 de julho e 2 de agosto, Sandro esteve em 12 cidades de Rondônia, como Cacoal, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Rolim de Moura e Presidente Médici, em uma sequência de visitas e encontros que resultaram em uma longa agenda. O motivo dessa viagem foi a abertura do Curso de Vistoria Veicular no município de Cacoal, seguida por visitas técnicas para inspeção de serviços locais e acompanhamento de projetos de trânsito. Essa viagem durou 6,5 dias e custou R$ 4.049,50 em diárias, sendo a mais longa entre todas as realizadas ao longo do ano.
A viagem extensa levantou dúvidas sobre o volume de recursos aplicados, especialmente porque foi realizada no próprio estado, em cidades de acesso relativamente próximo. A presença contínua de Sandro em tantos municípios em um único deslocamento evidencia o volume de compromissos assumidos, mas também ressalta o impacto financeiro das diárias em deslocamentos dentro do estado.
No total, as viagens de Sandro resultaram em 34,5 dias de deslocamentos e mais de R$ 32 mil em diárias. Esses valores e a frequência dos compromissos geram um impacto significativo no orçamento do Detran e colocam em evidência a necessidade de justificar o retorno desses encontros e deslocamentos para a administração pública e os rondonienses.
Fonte: rondoniagora
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