Ao questionar o ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, na Comissão de Segurança Pública do Senado, o senador Flávio Bolsonaro não perdoou.
“Infelizmente, a percepção que nós temos aqui – eu falo não só em homenagem à sua história, ministro, que eu sei que o senhor não concorda com o uso do aparato público para perseguição política. Eu sei. -, e falo também em defesa da credibilidade da instituição polícia federal, porque o que está acontecendo hoje, claramente, é que há um pequeno grupo dentro da Polícia Federal escolhido a dedo por um ministro do Supremo, para perseguir não só Bolsonaro, mas como parlamentares que hoje fazem oposição ao atual governo”, disse.
Flávio Bolsonaro apontou o contraste entre a atuação da polícia federal contra conservadores e contra o crime organizado e disse:
“Hoje é a percepção de grande parte da população que a polícia federal está sendo usada, sim, para fins de perseguição política, instaurando inquéritos sobre coisas que não são crimes”.
“O presidente Bolsonaro recebeu presente de autoridades estrangeiras e devolveu tudo. Está lá, acautelado com a polícia federal. E o presidente Lula anda com o relógio dele, caro, de marca, recebido também de presente de uma autoridade estrangeira. Bolsonaro responde a inquérito policial e Lula desfila com o seu relógio de luxo.
Então, esse duplo padrão é o que nos incomoda demais. E eu fico pensando se está faltando efetivo da Polícia Federal para algumas coisas e para outras não. Então, qual é a prioridade da Polícia Federal? Combater o crime organizado ou criar narrativas e perseguir quem hoje faz oposição ao governo?”
Fonte: jco*