O Tribunal do Júri de Aracaju (SE) concluiu nesta sexta-feira (6) o julgamento dos 3 ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal envolvidos no episódio que culminou com a morte de Genivaldo de Jesus.
Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram responsabilizados pelo homicídio, em maio de 2022, durante uma abordagem e foram condenados.
A cena do assassinato repercutiu nacionalmente. O crime ocorreu na BR-101, em Umbaúba (SE), em 25 de maio de 2022. O boletim de ocorrência do caso detalhou que Genivaldo foi abordado pelos policiais por não usar capacete ao conduzir uma motocicleta.
A vítima morreu depois de ser trancada pelos agentes no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e obrigada a inalar gás lacrimogêneo.
A certidão de óbito entregue pelo Instituto Médico-Legal (IML) à família, no dia seguinte à morte, apontou asfixia e insuficiência respiratória.
Os ex-agentes foram julgados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Paulo Rodolpho: homicídio triplamente qualificado – 28 anos de prisão. Kléber Nascimento: tortura seguida de morte – 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão. William de Barros: tortura seguida de morte – 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão.
Fonte: jco