Na manhã de hoje, a equipe do Ministério Público (MP) deflagrou uma operação que resultou na prisão do secretário Júnior Lopes, da Secretaria de Estado de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel). A ação, que acontece no contexto da 2ª fase da Operação “Dionísio”, que investiga esquemas de corrupção e fraudes em contratos públicos, na liberação de recursos para eventos no estado, como a Expovel, gerou grande repercussão na mídia e nas redes sociais.
O secretário Júnior Lopes, que já estava afastado do cargo por determinação judicial, foi preso na manhã desta sexta-feira (13), em Porto Velho. De acordo com fontes ligadas ao MP, a operação, que recebeu o nome de “Dionísio”, visa desmantelar um esquema que teria desviado recursos destinados a projetos esportivos e de incentivo à juventude.
A prisão é preventiva, também foram determinadas novas buscas e apreensões, além de afastamentos dos cargos de servidores públicos que auxiliaram na supressão de provas, com proibição de acesso e/ou frequência às dependências do órgão público, pelo período de 90 dias.
Segundo o MP, as novas medidas se fizeram necessárias em razão de ter sido constatado, na primeira fase da operação, que os investigados, assim como pessoas relacionadas a eles, obtiveram informações privilegiadas e passaram a agir no sentido alterar e destruir provas, obstruindo o regular andamento das investigações, o que, em tese, configura os crimes de Fraude Processual e de Supressão de Documento.
A prisão foi realizada após a coleta de provas que indicam a participação de Lopes em uma rede de favorecimento e desvio de verba pública.
A operação mobilizou não apenas o MP, mas também a Polícia Civil, que têm se mostrado cada vez mais empenhada em combater a corrupção em todas as esferas do governo. Com a prisão de Júnior Lopes, o MP reforça sua atuação no combate à corrupção, sinalizando que casos como esse não ficarão impunes.
da Redação/CN
