A interrupção da Coleta Seletiva em Ji-Paraná, nos últimos dois anos, ‘sentenciou’ a prefeitura em pagar mensalmente o aterramento próximo de 600 mil toneladas de materiais recicláveis no Aterro Sanitário. Essa informação foi dada pelo presidente da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coocamarji), Celso Luiz, nesta terça-feira (7/1/25). Ele disse que com a nova gestão comandada por Affonso Cândido, o sonho do retorno do projeto se renova.
O projeto Coleta Seletiva foi criado pela Coocamarji e contou com o apoio de várias entidades, entre as quais, Secretaria de Meio Ambiente, empresas privadas, faculdades e até do Poder Judiciário. “Os primeiros dois anos foram excelentes com ações educativas, coletas domiciliar e pontos específicos, economia para o município e o aumento no número de cooperados, chegando a 60 famílias”, relatou o presidente. E, completou: “A decisão da última gestão em não apoiar mais a Coleta Seletiva, foi ruim para a Coocamarji, população e principalmente para o município. Foi um retrocesso, prejudicando a todos. A Cooperativa que atuava com 60 famílias, caiu bruscamente apenas 10. População que já estava consciente, agora o trabalho precisa começar do zero e, a prefeitura, pior ainda, que atualmente paga para enterrar mais de 600 mil toneladas de materiais recicláveis por mês, recurso que poderia estar gerando emprego e renda”.
Celso Luiz (centro) é o presidente da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coocamarji (Arquivo)
Expectativa
Para Celso Luiz, até o meio do ano ele acredita já ser possível a volta da Coleta Seletiva. Ele lembra que Ji-Paraná perdeu o status de modelo da Coleta Seletiva para a cidade de Ariquemes. Ele finalizou afirmando já ter se encontrado com o prefeito Affonso Cândido que teria garantido todo o apoio da sua gestão para a reativação da Coleta Seletiva.
J Nogueira/PortalSGC
