O sogro da mulher presa por suspeita de envenenar o bolo que matou três pessoas em Torres, no Rio Grande do Sul, também ingeriu arsênio antes de morrer.
Após a exumação do corpo de Paulo, a perícia coletou amostras biológicas para análise laboratorial. Em seguida, os restos mortais foram recolocados no túmulo. Até então, a causa da morte de Paulo era tratada como uma suposta intoxicação alimentar. A polícia investiga o falecimento dele, a fim de saber se há ligação com o crime cometido pela nora em dezembro.
Relembre o caso
Sete pessoas da mesma família estavam reunidas em um café da tarde quando começaram em 23 de dezembro. Três delas morreram. Os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP).
As análises laboratoriais indicaram que havia arsênio no organismo das vítimas – substância extremamente tóxica que pode levar à morte.
Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (6/01), níveis de arsênio foram encontradas na urina e no estômago das vítimas que comeram o bolo.
O Correio entrou em contato com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul em busca de mais informações. Em caso de resposta, a matéria será atualizada. O jornal não localizou a defesa de Deise Moura.
Correio Braziliense
