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sábado, fevereiro 8, 2025
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A fraqueza de Lula e a franqueza de Bolsonaro

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É interessante observar que o Molusco, nem com a máquina nas mãos, a chave do cofre, STF, mídias aparelhadas e subservientes, conseguiu sequer indicar um petista para concorrer às presidências das casas parlamentares.

Nem por isso foi chamado de frouxo, traidor, esquerda kassabista e outras bobagens que assistimos todo esse tempo, proferidas contra o cara que criou a direita no país, foi esfaqueado, tungado em eleição pra lá de suspeita e encontra-se inelegível.

Pois é, não fosse esse cara não teríamos as presidências das comissões de direitos humanos, segurança e infraestrutura no Senado.

Três comissões importantes para a direita (censura, anistia, perseguições, segurança e verbas para infra, nem se fala).

Não conquistamos tudo, mas o que era possível, com o tamanho da bancada, sem maracutaias, chantagens, pressões, venda de cargos, nem compra de parlamentares.

O Centrão sempre existiu e sempre existirá, é a maioria que segue o poder onde ele está, independente de quem for.

É simbólico que a vice-presidência foi para o PL e só o 2º vice foi para o PT.

Alcolumbre e Motta trabalham para si próprios e quem vai comandar suas gestões serão seus interesses partidários.

Governo forte, negociam benesses, governo fraco, viram oposição.

Velhas raposas seguem prestigiadas com presidências de comissões, como Renan Calheiros e Otto Alencar, para garantirem os feudos do Centrão.

Entendo a posição de franco atiradores como Girão no Senado e Van Hatten na Câmara, não tinham nada a perder, são parlamentares independentes, não foram eleitos na sombra de Bolsonaro e uma candidatura alternativa só alavanca seus nomes e aumenta seus eleitorados.

Porém a postura do astronauta, que só foi eleito por ter colado seu nome ao de Bolsonaro, nessa altura querer se desvincular da liderança do mesmo, foi um tiro no pé. Não contribuiu em nada, quase prejudicou, e acredito que ainda perdeu parte de seu eleitorado.

Ficaram expostos também os discursos oportunistas dos que buscam detonar a maior liderança da direita, apenas para tentar ocupar seu espaço, sem nada a acrescentar.

Esses não podem contar com o que só Bolsonaro tem nesse momento: voto e prestígio eleitoral para eleger quem escolher.

Cuidado com os chamados intergalacticos, esses não têm acrescentado nada, apenas tentado subtrair.

Agora é hora de seguir apoiando as pautas que nos identificam: liberdade de expressão, anistia, impeachments, desaparelhamento da justiça entre outras.

São problemas para muitos anos de luta ainda, não se encerram em uma eleição para presidências do Parlamento.

Por Pedro Possas/Médico.

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