A coleta de lixo em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, tem enfrentado desafios significativos nos últimos dias. Este caos na coleta tem impactado não apenas a qualidade de vida dos habitantes, mas também o meio ambiente e a saúde pública. Com bairros e distritos em situações críticas, é fundamental discutir as causas e possíveis soluções para esse problema.Dezenas de bairros de Porto Velho estão acumulando lixo desde a sexta-feira (31). Não houve coleta da nova empresa que assumiu os serviços após determinação do Tribunal de Justiça de Rondônia. Imagens das lixeiras dos bairros Cohab, Panair, Pedrinhas e São Cristovão, localizados na região central da Capital, estão abarrotadas de descartes domésticos.
Nas vilas Aliança, Calderita, Agrovila Rio Verde e outras comunidades atendidas pela prefeitura com o contrato antigo, também não há coleta desde o sábado. Os caminhões passavam duas vezes por semana e agora nada foi feito para coletar o lixo.
População se vê jogada no lixo com os problemas na limpeza urbana.

Ruas sujas, mau cheiro e falta de organização para o sistema de coleta de lixo. A população está sofrendo com os efeitos da disputa judicial envolvendo as empresas Eco PVH e EcoRondônia/Marquise Ambiental. Desde o dia 28 de outubro, quando esta última foi impedida pela Prefeitura de prestar o serviço no município, o que não falta são reclamações dos moradores pelo acúmulo de lixo nas ruas da capital do estado.
A principal reclamação de quem vive em Porto Velho é a falta de uma logística eficiente para a limpeza urbana da EcoPVH. Eles afirmam que a atual prestadora não tem frota suficiente de caminhões compactadores para atender os 70 bairros da cidade. Quem vive em áreas mais afastadas reclama que sofre ainda mais e diz que o serviço nem chega lá.
Nesta terça-feira (4) faz uma semana que a Prefeitura anunciou que havia suspendido a decisão de primeira instância que determinava a retomada do contrato dos serviços de coleta de lixo com a EcoRondônia/Marquise Ambiental, retomando assim o contrato emergencial com a EcoPVH, o que se mantém até hoje. A Câmara Municipal criou uma comissão especial para acompanhar de perto o caso. Especialistas em sustentabilidade também tem se pronunciado a respeito do assunto, apontando os riscos para a saúde da população e do meio ambiente da região.

Além disso, a má educação ambiental da população também agrava o problema, uma vez que muitos não segregam corretamente seus resíduos e descartam materiais inadequadamente.
Enquanto isso, a sujeira se acumula em diferentes ruas da capital e a população se sente jogada no lixo.
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