“Pode soar estranho, mas para muitos dirigentes europeus que atualmente sofrem contestação política ou desgaste popular em seus países, mostrarem-se preocupados com a paz na Ucrânia e potencializar a ameaça da Rússia pode representar uma sobrevida eleitoral”, diz o jornalista Alfredo Bessow que atualmente vive de perto o grande circo que a UE-União Europeia está vivenciando.
E o que não falta são razões e hipocrisias.
Os mais interessados nesse discurso belicista são aqueles que precisam de uma boia de salvação. Basta lembrar algumas situações envolvendo Macron, Merz, Sanchez e até Starmer, do Reino Unido que não faz mais parte da UE – mas precisa sobreviver politicamente.
Para quem não sabe, a UE importou mais gás e energia da Rússia em 2024 em valores de Euros do que o montante de ajuda que destinou para a Ucrânia.
Olhando realisticamente, a única voz sensata entre os 27 membros da União, neste momento, é de Georgia Meloni, primeira ministra da Itália que, no entanto, é ignorada. Presidindo o governo mais estável da UE, Meloni tem contra si o fato de ser mulher, católica, mãe e conservadora.
Em suma: os globalistas temem a paz, porque eles, fiéis às raízes históricas, só sabem ganhar dinheiro com a guerra e se manterem no poder com a ameaça de guerra.
Veja o vídeo:
Com jco