O ex-deputado Carlão de Oliveira está internado em estado gravíssimo em uma UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, com quadro de diabetes avançada, problemas renais e do coração. Segundo apurou o jornal Correio de Notícia, a informação partiu da defesa do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia para o Tribunal de Justiça de Rondônia sobre a localização do ex-deputado, que estava foragido há quase 20 anos.
Na última sexta-feira, dia 28, o relator do caso tomou uma decisão importante, autorizando a permanência do paciente na capital paulista com custódia policial. No entanto, sua permanência no hospital foi concedida sob vigilância policial enquanto se recupera em São Paulo.
O paciente, apesar da autorização mencionada, o relator, no entanto, negou outros dois pedidos feitos pela defesa do paciente. Um dos pedidos se referia à possibilidade de cumprir a prisão domiciliar, especialmente após sua alta hospitalar. O magistrado entendeu que a situação atual requer a continuidade da custódia policial para garantir a ordem e a segurança.
A necessidade de tratamento especial de saúde para Carlão foi aceita após a análise pelo desembargador sobre a gravidade do caso do paciente, que já é um idoso, de 70 anos, e com atestado assinado por médico da unidade hospitalar. O caso é de extrema importância e exige atenção medica adequada e imediata, e não há previsão de alta e, enquanto isso, a Polícia de São Paulo será responsável pela vigilância ininterrupta.
O desembargador, ao analisar as evidências apresentadas, incluindo um atestado médico assinado por profissionais da unidade hospitalar, reconheceu a gravidade da situação. Esse tipo de análise é crucial para garantir que todos os pacientes, especialmente os idosos, recebam o tratamento necessário para manter sua qualidade de vida.
No contexto dos pedidos realizados pelo advogado do paciente, surgiram questões relevantes relacionadas ao tratamento das ações judiciais em curso. Um dos principais pontos debatidos foi a solicitação para a retirada dos mandados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).
A defesa argumentou que a retirada desses mandados poderia contribuir para uma resolução mais favorável ao seu cliente, uma vez que estão associados a medidas que poderiam ser consideradas excessivas. A estratégia visava minimizar os impactos negativos que essas medidas poderiam trazer à defesa, porém foi negado.
Ao decidir sobre o caso de Carlão, o desembargador teve que considerar diversos fatores que influenciavam a situação. A gravidade do estado de saúde de Carlão foi um dos principais aspectos levados em conta, evidenciando a importância de avaliar as condições em que ele se encontra atualmente.
O desembargador destacou que, no momento, há uma impossibilidade de transferência de Carlão para Rondônia. Essa decisão se baseia nas necessidades médicas que o paciente requer, e em como a sua condição atual impede que ele seja deslocado sem riscos adicionais à sua saúde. Assim, a análise cuidadosa do quadro clínico foi essencial para determinar os próximos passos legais. Após a decisão, o Tribunal de Justiça determinou a intimação do MP rondoniense e a Justiça de São Paulo.
da Redação/CN
