Na noite de terça-feira (14), Porto Velho tem sido palco de uma crescente onda de violência. Mesmo depois do reforço da Força Nacional de Segurança no combate à violência, vários ataques criminosos com incêndios foram registrados assolando a cidade. Na madrugada desta quarta-feira (15), em pontos distintos da cidade, novos ataques foram registrados, deixando os cidadãos alarmados com a situação e cada vez mais preocupados com a possibilidade de novos ataques.
Desde a chegada da Força Nacional, houve uma expectativa de que a situação se estabilizasse e os índices de criminalidade diminuíssem. No entanto, os registos dos primeiro ataque ocorreram no pátio de uma empresa que faz locação de viaturas, onde alguns veículos foram alvos de dois bandidos. A dupla, que estava de moto, fez vários disparos contra as viaturas e depois tentaram atear fogo nos veículos.
Assaltos, furtos e até agressões físicas envolveram eventos quase diários, deixando a população em estado de alerta constante.
A presença das tropas federais, embora tenha trazido um certo rompimento inicial, não foi suficiente para deter a escalada da violência.
Uma empresa de turismo na Estrada do Japones, bairro Aeroclube, já na zona sul, também foi atacada, onde vários ônibus foram destruídos por um incêndio criminoso.
Pouco tempo depois, o alvo foi uma viatura da PM que estava passando por manutenção dentro de uma oficina na Rua Três e Meio, bairro Floresta.
Um posto de combustíveis na avenida Mamoré com Capão da Canoa, bairro Três Marias, foi atacado e os bandidos autores do crime fugiram fazendo vários disparos.
A situação em Porto Velho reflete um panorama mais amplo de desafios enfrentados pelos cidadãos. A necessidade urgente de soluções integradas e seguras para a segurança pública é inegável. Sem um plano bem estruturado que vá além da presença policial temporária, uma onda de ataques pode se perpetuar, gerando um ciclo de medo e insegurança que afeta toda a sociedade.
da Redação/CN