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domingo, fevereiro 9, 2025
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Ganhou quem apostou que o Concurso da Câmara Municipal de Porto Velho seria cancelado

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Quem sabe faz ao vivo

Rumores chegaram a circular, afirmando que bastou a vereadora Elis Regina assumir o seu 5º mandato para que ela iniciasse movimentos para cancelar o concurso. No entanto, a realidade é bem diferente. Em primeiro lugar, é importante entender o contexto em que se deu o cancelamento do concurso.

Desde sua posse, Elis Regina liderou discussões sobre a legalidade do concurso. Aparentemente, ficou evidente que o cancelamento do concurso não era uma prioridade ou desejo da vereadora. Aliás, diga-se de passagem, ao contrário do que muitos afirmaram, ela se mostrou favorável à realização do concurso.

Decisão

Considerando as prerrogativas da Administração da casa de leis em rever seus próprios atos, quando contiverem erros, nulidades ou anulabilidade, bem como nos termos do Parecer Jurídico Administrativo, o presidente Gedeão Negreiros, encontrou uma brecha e marcou mais um ponto positivo em sua atuação na liderança da câmara municipal.

Em um ato decisório e assertivo, o presidente disse: agora, vamos fazer a coisa certa, vamos encontrar uma forma de realizar o concurso dentro da legalidade, os erros não podem prevalecer.

Diante disso, a suspensão do concurso foi inevitável e justificada pelo novo presidente Gedeão Negreiros, que determinou a imediata suspensão do concurso público divulgado no último dia de 2024. A medida foi necessária para corrigir erros identificados no processo de seleção e comunico a suspensão provisória do recebimento das inscrições e demais etapas previstas no cronograma do Edital 01/2024, determinou Negreiros, informando ainda que “após a adoção das providências legais necessárias, um novo cronograma será divulgado e o período de inscrições será reaberto”.

O concurso foi aprovado ‘quase por unanimidade’, na gestão do presidente anterior, vereador Márcio Pacele, que por sinal também foi reeleito.

As perguntas que todos querem saber…

de quem foi a bola fora? Quer dizer, quem viu e fingiu que não viu essas irregularidades? Eles simplesmente fingiram que não viram…

Por que só agora a vereadora Elis Regina percebeu os erros identificados no processo de seleção de funcionários? Algo realmente incrível ou inacreditável.

A legalidade de um concurso público é um dos pilares que sustenta a confiança da sociedade na administração pública. Para isso, é fundamental que todas as questões da legalidade sejam analisadas cuidadosamente. Isso não apenas garante que o processo seja justo, mas também que os direitos dos candidatos sejam respeitados.

Todos sabem que um concurso para ser aprovado passa por diversas comichões, ou seja, certos desafios podem surgir durante a preparação e aprovação. Tudo indica que os vereadores não estavam atentos ao conteúdo do processo seletivo. Essas inconsistências levantaram preocupações sobre a competência e ética da administração anterior.

Diante das falhas constatadas, o atual presidente, Gedeão Negreiros, decidiu cancelar o concurso, buscando reavaliar todo o processo e garantir que um novo edital seja elaborado de maneira mais cuidadosa. Essa decisão é um passo significativo para restaurar a confiança dos cidadãos que pretendem participar da seleção.

Uma saída estratégica

Parece que a jogada agradou gregos e troianos e até mesmo os espectadores na arquibancada política. Afinal, ninguém pode reclamar de que não vai haver concurso.

Empurra, empurra

Parece que o jogo de empurra, empurra entre os vereadores, Elis Regina (União) e Márcio Parcele (Republicanos) é apenas mais um capítulo em uma longa história de disputas políticas – provavelmente essa rivalidade entre os dois seria uma forma de sobrevivência no meio político já que Elis Regina assumiu o seu 5º mandato e Márcio Pacele segue agora no 4º mandato. Nesse cenário, é essencial entender os desdobramentos dessa relação e suas implicações.

Lembrando que Márcio Pacele não pode cruzar o caminho de Elis Regina até 2026. Agora, aguenta, Pacele!!!

Um por todos…

e todos por um, Gedeão Negreiros, já sentado na cadeira de presidente da casa, conseguiu o que parecia impossível: a maioria dos vereadores ao seu lado. Como disseram na Estrada de Ferro Madeira Mamoré: “tadinho do Leo”. Imaginem e somem 23 pedintes transitando pelos corredores da governança municipal!?!?

Para evitar o jogo de empurra entre os vereadores sobre as indicações na recém-administração, alguém ‘bateu na mesa’ e fez o discurso de que Léo quer trabalhar.

De zero a mil

Comenta-se no vagão do trem que, no ritmo do Léo Moraes no comando da Prefeitura, dá pra ir de ‘zero a cem’ sem precisar sair do trilho. Basta um rolê de uma secretaria à outra ou duas ligações. Exemplo: se a ligação vier da secretaria de obras, a ‘adrenalina vai a mil’ – só de falar em alagação. Mas se a chamada vem da saúde – com a onda de COVID-19, a glicemia baixa de 300 a 99…

E por falar em COVID-19

Enquanto a saúde guarda um novo subsídio para comprar medicamentos, usuários do setor seguem formando filas nas unidades – às vezes fica mais barato manter as coisas na descrição do que simplesmente emitir um alerta de calamidade pública, principalmente para quem assumiu uma Prefeitura com pessoas inexperientes, pode ser um ‘campo minado’, Léo Moraes, precisa certificar-se muito bem para que as explosões não façam um barulho maior que o esperado é sinal de prudência, apesar da pressão…

De cara nova

Ao que tudo indica, além da visão de pertencer a uma câmara independente, a vocação do presidente da casa, vereador Gedeão Negreiros, é de fazer o melhor para o município de Porto Velho. Queiroz afirmou que pretende afinar seu relacionamento com a Assembleia Legislativa, focado na captação de recursos para a cidade. Evanildo prometeu empenho na interlocução entre os moradores junto à prefeitura. Para o vereador Sousa, discutir pautas de votação antecipadamente com o gabinete deve fazer toda a diferença. Já Fogaça aposta numa base governista fortalecida pelo respeito recíproco.

Alvo certo

Circulou em certa roda de ecléticos em política e formadores de opinião de Porto Velho que, nas últimas pesquisas qualitativas na cidade, comprovou-se o óbvio: a gestão do ex-prefeito Hildon Chaves foi realmente muito bem avaliada pela população. Outro fato é que o nível de aprovação da administração Chaves tem inibido o surgimento de novos nomes, inclusive de oposição por conta desse índice de aceitação, os concorrentes evitam criticar o ex-prefeito Chaves, em compensação, devem focar a ‘artilharia pesada’ em figuras como, Zé da toca por ser um provável pré-candidato ao governo do estado nas eleições de 2026. Ou seja, até lá, Máximo terá de ‘engolir sapos’ e dispor de muita habilidade para sobreviver…

A pesquisa divulgada mostra que o prefeito Hildon Chaves cumpriu seu segundo e último mandato com uma aprovação de 90% dos cidadãos porto-velhenses. Vai ser osso duro em 2026…

E por falar pesquisa…

…Comenta-se pelos corredores palacianos que o vice-governador Sergio Gonçalves vai ter que se virar nos trinta para atrair os holofotes da mídia – frente a suas intenções rumo ao palácio Rio Madeira. O vice-governador até que tem se esforçado para obter um reconhecimento popular, ao ponto de ser visto naturalmente como um provável postulante ao cargo de governador, independente do “grupão que está sendo ventilado nos bastidores”.

Por Edilson Neves

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