O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou a decisão de remover Cuba da lista dos países que financiam o terrorismo. Biden notificou nesta terça-feira (14) o Congresso dos EUA de sua decisão de remover Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo. Recentemente, Cuba entrou no BRICS como país parceiro.
Segundo decreto de Biden, o governo de Cuba não forneceu nenhum apoio ao terrorismo internacional nos últimos seis meses e deu garantias de que não apoiará atos de terrorismo internacional no futuro.
Além de remover Cuba da lista de Estados financiadores do terrorismo, o governo americano também emitiu uma isenção para o Título III da Lei Helms-Burton, que dificulta o comércio com a ilha. Pela lei norte-americana, a isenção tem que ser renovada a cada seis meses.
Esta mudança não apenas reflete uma nova abordagem na política externa dos Estados Unidos, mas também é uma resposta a décadas de tensão entre os dois países. A lista de financiadores do terrorismo é uma classificação que impacta severamente a relação diplomática e econômica de um país com o resto do mundo.
A remoção de Cuba dessa lista pode abrir portas para negociações e cooperação entre os dois países. Os Estados Unidos, ao reconhecer que Cuba não se envolve mais em atividades terroristas, demonstram um desejo de buscar um entendimento mais pacífico. Esta decisão pode também influenciar a forma como outros países veem Cuba, suavizando a imagem da ilha no cenário internacional.
No entanto, enquanto alguns celebram o movimento como um passo em direção à normalização das relações, outros expressam preocupações sobre a segurança nacional e o potencial apoio a regimes considerados opressivos.