Há algumas décadas, instituições e entidades internacionais vêm sendo maculadas por influências políticas, perdendo cada vez mais sua credibilidade, muitas conquistadas por anos de trabalho.
Vejam os casos da OMS, OEA, OTAN, ONU, e até do Vaticano, entre outras.
Essas influências, claro, atingem em cheio outras instituições dentro do seu próprio país. É o caso do STF no Brasil, do FBI nos Estados Unidos, e de muitos parlamentos pelo mundo, por exemplo.
Da mesma maneira, instituições privadas como a imprensa, universidades, associações, e até patrimônios culturais imateriais, como o carnaval e o futebol, são incluídos nesse fosso de manipulações.
O Oscar, premiação cultural quase centenária, também foi vitimada por interesses de toda ordem.
Por causa desse cenário (expressão apropriada), as premiações da 7ª arte ficaram sob a tutela da desconfiança e do oportunismo. Neste ano, apenas para ter uma ideia, o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, ganhadora do Prêmio de Melhor Filme Internacional, também ganha o selo da suspeição.
O filme, por seu caráter político e altamente usado por idealistas, não garante que a escolha foi absolutamente técnica.
No mesmo caso, podemos referir ao filme Emilia Pérez, grande ganhadora da noite com 13 premiações, mas que tem como tema central uma causa que está inserida no bojo do “progressismo”. Trata-se da redesignação sexual de um chefe de um Cartel mexicano.
Os dois filmes, independentemente de qualquer coisa, são usados como um trampolim para fortalecimento de causas ideológicas.
Por isso, ao se detectar a perda da confiança, perde-se a credibilidade, o glamour e a vibração.
Uma pena!
Por Alexandre Siqueira*
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