O palácio do governo de Rondônia tem sido palco de uma disputa interna sem precedentes, a qual pode ser medida por uma série de indicadores. Ao mesmo tempo, há um fenômeno intrigante que ocorre frequentemente nos bastidores palacianos, um tema que desperta paixões, intrigas e ambições.
Nos últimos dias, temas que envolvem a governança estadual têm se tornado um verdadeiro microcosmo das tensões políticas que permeiam o palácio Rio Madeira. Com a possibilidade de ascensão de novas lideranças, a resistência de figuras tradicionais e a dinâmica política local se intensificam, revelando preocupações quase que impossíveis de ignorar.
Quando afirmamos que “só não vê quem não quer ver”, estamos nos referindo àqueles que, por diversos motivos, escolhem ignorar os sinais claros de que a situação está se tornando insustentável entre o governador Marcos Rocha e o chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves.
Nos últimos dias, temos assistido a um agravamento da crise que permeia a cozinha do governador. Em muitos momentos, o governo é criticado por sua incapacidade de lidar com a situação. No entanto, existe uma boa parte dos figurantes que prefere acreditar que tudo está sob controle ou que os problemas não são tão sérios assim. Essa abordagem não apenas é perigosa, mas também pode levar a consequências graves.
É fundamental reconhecer os sinais de alerta. Ignorar esses problemas não os faz desaparecer; pelo contrário, tende a exacerbar a situação. Até porque, não haveria necessidade de existir disputa política dentro do governo, porque o governador exonera seus subordinados “secretários” quando quiser e na hora que bem entender. A responsabilidade de um governante é enxergar a realidade e agir de forma consciente, seja através do diálogo e/ou do poder que exerce.
Apesar de muitos estarem cientes das contradições e fragilidades do governo, a sensação de impotência diante dos problemas existentes sabemos que muitas vezes inibe a ação. “A não ser que o governador não esteja vendo a situação.”
Em resumo, a expressão “A não ser que o governador não esteja vendo a situação” ressalta a importância da sensibilidade, empatia e comprometimento dos líderes políticos para com a realidade dos seus governados. A capacidade de enxergar e compreender as necessidades do povo é essencial para o exercício eficaz da liderança e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Entretanto, após intensos dias marcados por incertezas e expectativas, o governador Marcos Rocha, conhecido por sua atuação firme e serena, passou finalmente por uma cirurgia ocular que promete trazer uma nova qualidade de vida e visão em sua rotina. Para muitos, a intervenção poderia parecer apenas mais um procedimento comum, mas para o governador, que lutava contra problemas sérios de visão, essa era uma questão de renovação e esperança.
Concluindo, com uma nova visão, certamente agora o governador, mais do que nunca, pode ver o que está acontecendo e com certeza tomará as decisões necessárias para colocar a locomotiva nos trilhos.
“Enxergar o que está ao nosso redor é fundamental, e certamente o governador estará pronto para agir”.
Certamente, a recuperação do governador trará consigo a esperança de vermos sua gestão renovada e cheia de energia. Aguardamos com expectativa as iniciativas e decisões que serão impulsionadas por essa nova visão e espírito revigorado. Que possamos contar com um líder inspirado e motivado para guiar nosso estado para um futuro melhor. Que Deus abençoe e ilumine suas escolhas e ações, governador!
Por Edilson Neves