Jovens ainda se arriscam participando de festas clandestinas e aglomerando em espaços públicos na capital.
As operações de fiscalização em cumprimento aos decretos governamentais contra a proliferação da Covid-19, coordenadas pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), têm revelado um problema que vem crescendo em Rondônia: a exposição desenfreada de jovens que desafiam os riscos de contaminação da doença e se aglomeram em festas clandestinas. A prática tem sido alvo de constantes denúncias que são averiguadas durante as ações. Geralmente, os encontros festivos acontecem em residências e são programados até mesmo pelas redes sociais.
O Corpo de Bombeiros Militar tem desencadeado operações de fiscalização para garantir o cumprimento das medidas definidas pelos atos normativos publicados pelo Governo do Estado e que definem o sistema de distanciamento social controlado para fins de prevenção e de enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus, no âmbito do estado de Rondônia e reiteram a declaração de estado de calamidade.
As ações de fiscalização iniciaram em dezembro de 2020 e se renovaram conforme a necessidade. As mesmas tiveram várias denominações, tais como: “Fase 3”; “3ª Onda”; “Decreto”; Consciência”; “Restrição”; “Alerta”; “Emergência” e a atual: “Urgência”. Desde então, foram contabilizadas mais de 6.300 intervenções, somadas todas as ações das operações já realizadas.
As operações são realizadas três vezes por semana, com ações que contam com a participação ativa da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), da Superintendência Estadual de Comunicação (Secom), do Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e da Prefeitura de Porto Velho, por meio do Departamento de Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz).
Nas festas clandestinas, que chegam a ser flagradas pela fiscalização, muitas pessoas se divertem sem observar as medidas de distanciamento social que é apontada como uma forma de diminuir o contágio do coronavírus e, consequentemente, evitar que mais pessoas sejam contaminadas.
RISCOS
Dessa forma, somente por meio de denúncias as equipes conseguem chegar ao local e colocar fim à aglomeração. Para o comandante, é necessário que esses mesmos jovens, que pensam em desafiar a pandemia, passem a entender que, agindo dessa forma, passam a potencializar a disseminação do vírus, ou seja, podem levar o vírus às pessoas de dentro da própria casa.
A atual operação do Corpo de Bombeiros passou a ser denominada “Urgência” em decorrência ao atual estado da pandemia com aumento no número de óbitos pela Covid-19 registrados diariamente. As medidas serão mantidas para que sejam evitadas aglomerações e, consequentemente, desacelerar o contágio do coronavírus em todo Estado.
Para realizar denúncias sobre aglomerações entre em contato com 190 (Polícia Militar), 193 (Corpo de Bombeiros), 197 (Polícia Civil) e 151 (Procon).
Fonte: Sesdec