No evento, a elaboração do Plano Municipal de Mandiocultura de Porto Velho foi um dos temas
Com o objetivo de fortalecer a produção de mandioca em Porto Velho e criar políticas públicas para o setor, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), realizou um encontro com produtores e representantes de diversas instituições ligadas à mandiocultura. O evento discutiu políticas públicas para a Câmara Setorial da Mandiocultura e alertou sobre os riscos da praga quarentenária que surgiu no Amapá e ameaça os estados vizinhos, como o Pará.
O secretário da Semagric, Rodrigo Ribeiro, destacou a importância da iniciativa para fortalecer a cadeia produtiva local. “Com a política pública municipal, queremos ajudar os produtores a crescerem e se desenvolverem. Reunimos os presidentes das associações de produtores do entorno da capital para discutir o atual panorama da mandioca na região”, afirmou.
Outro ponto central do encontro foi a necessidade de um diagnóstico da produção local para mapear os produtores e suas demandas. Segundo Hélio Dias, presidente do Sistema Faperon/Senar-RO, essa identificação permitirá que os produtores saiam do anonimato e recebam o apoio necessário. “Os cuidados precisam ser redobrados para manter a produção saudável. Porto Velho lidera o ranking estadual de produção de mandioca e, após a identificação da produção, os parceiros poderão contribuir para o crescimento dessa cultura. A Faperon iniciará esse suporte por meio de assistência técnica aos produtores”, ressaltou.
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A engenheira agrônoma da Semagric, Lais Mary Lisboa de Lima, reforçou que o diagnóstico será fundamental para a elaboração do Plano Municipal de Mandiocultura de Porto Velho. “Queremos compreender as principais demandas do setor e, a partir disso, estruturar um plano eficaz que atenda às necessidades dos produtores”, explicou.
Os produtores rurais presentes destacaram a relevância da iniciativa para o fortalecimento da mandiocultura na capital. Jociele Ribeiro, agricultora do reassentamento Morrinhos, compartilhou sua experiência na produção. “Eu tenho três hectares de mandioca e produzo farinha. Essa assistência técnica e os incentivos poderão nos ajudar a expandir a produção e melhorar a qualidade dos nossos produtos”, afirmou.
O evento contou com a participação de diversas entidades parceiras, como a Embrapa, Faperon, Senar, Banco da Amazônia (Basa), Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Câmara Municipal de Porto Velho, Câmara Setorial da Mandiocultura e associações de mandiocultores. O compromisso firmado entre os participantes visa garantir o desenvolvimento sustentável da mandiocultura na região e fortalecer a economia local.
Texto: Jean Carla Costa
