Saúde mental é tema de roda de conversa no TRT-14

Foto: Banco de Imagem

Em sintonia com a campanha Janeiro Branco, que visa conscientizar a sociedade sobre a importância do cuidado com a saúde mental, a Seção de Assistência Psicossocial (CAS) do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) realizou nesta quarta-feira (17) uma roda de conversa virtual com servidores e estagiários do tribunal. O evento foi conduzido pelo psicólogo do TRT-14, Luiz Augusto de Freitas, e pela assistente social, Taís Betânia Fusinato, que abordaram o tema “Saúde mental enquanto há tempo – O que fazer agora?”.

A iniciativa faz parte do Projeto Roda de Conversa, que tem o objetivo de propiciar um espaço de fala, e principalmente, de escuta e acolhimento.

O encontro virtual teve início com a apresentação da música Tempo Perdido, do cantor e compositor Renato Russo. A letra da música serviu de inspiração para várias reflexões feitas pelos participantes. Eles compartilharam suas experiências, vivências e ensinamentos sobre como lidar em situações difíceis, especialmente em tempos de crise. Alguns depoimentos foram emocionantes e tocaram os demais presentes.

O psicólogo do tribunal, Luiz Augusto de Freitas Guimarães , destacou que a saúde mental é um tema que normalmente é renegado, mas que se torna cada vez mais relevante diante dos desafios impostos pela pandemia da covid-19 e pelas mudanças tecnológicas no ambiente de trabalho.

“A gente percebe que o conceito de saúde mental está mais abrangente. Não é só não ter doença, mas é ser produtivo, usar suas próprias habilidades, ter autonomia, ter autoestima, ter qualidade de vida. E esse conceito se torna mais desafiador, tendo em vista o desafio que enfrentamos recentemente, que foi a covid-19, que mudou completamente a nossa rotina, a nossa forma de se relacionar, de trabalhar, de estudar.” Luiz Augusto citou ainda sobre as mudanças tecnológicas, que trouxe um impacto tremendo na saúde mental das pessoas.

A assistente social Taís Betânia Fusinato ressaltou a importância de se criar espaços de diálogo e de cuidado mútuo. “A gente precisa se cuidar, se amar, se respeitar, se valorizar. A gente precisa ter esse olhar para nós mesmos e para o outro. É preciso ter empatia, compreensão e solidariedade. A gente precisa se fortalecer como seres humanos, como equipe, como instituição”, concluiu.

“Frederico Alves Rangel, coordenador de Assistência à Saúde do tribunal, encerrou a roda de conversa destacando a importância de as pessoas não se exigirem demais.

“As pessoas têm se pressionado cada vez mais, em ter que fazer muitas coisas, e sentem que não têm tempo para se dedicar a outras coisas mais relevantes. Talvez não seja um problema para nós não termos tempo para algo, contanto que saibamos o motivo de termos escolhido gastar o nosso tempo. Se conseguirmos ter essa consciência de saber o motivo de termos feito certa escolha, talvez nos arrependamos menos do tempo que passou”.”

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