Vítimas foram mortas com tiros na cabeça.
As cinco pessoas assassinadas por atiradores desconhecidos numa fazenda de Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho, foram baleadas na cabeça.
Os mortos da chacina tinham entre 21 e 73 anos de idade e os corpos deles foram encontrados na quinta-feira (14) na fazenda Vitória.
O delegado regional Fábio Campos disse nesta sexta-feira (15) não ter dúvida que o crime foi planejado e não se descarta uma possível vingança, já que a mesma fazenda foi alvo de outra chacina há menos de seis anos.
“Os criminosos foram lá pra executar, planejaram o crime, sabiam quem estavam executando e se referiram à vingança como motivação”, revelou o delegado.
Ainda segundo Fábio Campos, não se pode afirmar neste momento que essa nova chacina da fazenda Vitória tem ligação com o crime de 2015.
“De fato havia históricos de conflitos e brigas e até mesmo porte de arma [de uma das vítimas], mas não dá pra afirmar a vingança exatamente”, reiterou.
Entre os mortos na chacina estão os donos da fazenda Heladio Cândido Senn, 73 anos (dono da fazenda), Sônia Biavatti, 55 anos (esposa de Heladio). As outras três vítimas trabalhavam na propriedade e foram identificadas como Oederson Santana, 34 anos, Jhonatan Rocha Borges dos Reis, 21 anos, e Amagildo Severo, de 53 anos.
Criminosos sabiam quem matar
Ao invadirem a fazenda na quarta-feira, os criminosos armados usaram capuz e, antes da execução, perguntaram o nome de cada pessoa que estava no local.
Na ocasião, Heladio, dono da fazenda foi levado pelos suspeitos para uma sala separada e lá foi torturado. Há indícios de que ele teve o coração arrancado com um facão.
Já a esposa dele e os três funcionários foram levados para a varanda da casa, colocados de joelho e executados com tiros na nuca. Três dos corpos estavam um ao lado do outro, em clara forma de execução à queima-roupa.
Duas crianças que estavam na fazenda, a esposa de um funcionário e um outro homem tiveram suas vidas poupadas.
Homicídio e roubo
Após executarem as cinco vítimas, os criminosos fugiram levando a caminhonete de Heladio e outros objetos da família. Ninguém foi preso pelos cinco homicídios até a tarde desta sexta-feira.
No entanto, segundo o delegado, o caso não vai ser investigado como latrocínio. “Homicídio sempre foi a intenção inicial, a execução das vítimas, mas houve roubo também de veículo e objetos. A investigação segue como homicídio e roubo”, afirma Fábio Campos.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Vilhena. Os corpos dos cinco foram liberados para velório e sepultamento durante a manhã desta sexta-feira, após todas as vítimas passarem por necrópsia.
Fonte; G1/RO
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