Ao lado de Guedes, presidente falou a investidores estrangeiros na manhã desta terça por meio de videoconferência
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta terça-feira (26) que seu governo vai respeitar o teto de despesas e descartou a prorrogação do auxílio emergencial.
Em seu discurso, feito prioritariamente a investidores estrangeiros, Bolsonaro também prometeu acelerar as privatizações, sem citar quais seriam as primeiras da lista, e disse que o ambiente para se colocar dinheiro no país será bastante favorável em 2021.
Ele também declarou que a entrada na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é prioridade da política externa do governo, assim como as reformas fiscal, tributária e administrativa.
O presidente afirmou ainda que o Brasil já é o sexto país que mais vacina no mundo contra a covid-19 e que logo será o primeiro.
Depois de Bolsonaro, foi a vez de Guedes falar. Ele voltou a dizer que a economia brasileira surpreende o mundo e que a gestão atual está preparara para novos aumentos de casos de covid.
O ministro da Economia afirmou que já se vê que o número de mortes diárias na pandemia caiu nos últimos dias. Ele citou a queda de óbitos de mais de mil da semana passada para os 600 verificados domingo (24) e segunda-feira (25), dias que, desde o início da pandemia, mostram queda por causa da redução de registros no fim de semana.
O ministro disse que o novo presidente da Câmara, que será eleito em 1º de fevereiro, deve destravar a pauta das reformas defendidas pela equipe econômica.
De acordo com o ministro, em vez de pagar o benefício, o governo pode adotar o protocolo da crise, congelando gastos e aumentos de salários durante o avanço da doença. “É um caso agudo de calamidade pública.”
Guedes declarou também que pedidos de impeachment contra o presidente são tentativas de descredenciar as eleições e partem de grupos que perderam nas urnas.
Fonte: R7