Jair Bolsonaro não perdeu tempo frente a frente com o relator para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) – que pertence à Organização dos Estados Americanos (OEA) – Pedro Vaca, e sua equipe, que estão numa missão no Brasil.
O foco denúncias de Bolsonaro foi a atuação de Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições presidenciais de 2022. O ex-presidente revelou episódios que apontam disparidades no tratamento que o ministro teria dado a ele e ao petista Lula.
O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, afirmou:
“O nome do Moraes foi citado, mas não foi uma reunião de ataque a ele. O ministro foi mencionado em situações que trouxemos como violadoras da liberdade de expressão. Esse é o objetivo da comissão. Falamos dos dois últimos dois anos.”
O advogado afirmou ainda que denunciou situações de censura que ele mesmo teria vivido, como a interrupção abrupta de uma entrevista que concedia para a Jovem Pan News.


