Recentemente, Gilmar Mendes concedeu uma entrevista que tem gerado considerável repercussão. Visivelmente ponderado, teve sua fala marcada pelo tom de cautela, refletindo um temor evidente sobre os possíveis desdobramentos da Lei vinda das “Terras do Tio Sam”.
Diante dos novos desafios impostos pelos efeitos da Lei Magnitsky, o magistrado segue com a cotação em alta para a possibilidade de ser o segundo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ser atingido pela devastadora e temida Lei de Trump.
Sua postura, por vezes, assemelha-se a um reconhecimento das tensões que cercam o judiciário e a política brasileira.
De acordo com o advogado Jeffrey Chiquini, que defende diversos réus no STF, a situação do decano é bem complicada.
Se por um lado ele está apavorado com a possibilidade de ser atingido, de outro lado ele não pode abandonar o ministro Alexandre de Moraes, já atingido pelas sanções.
Chiquini afirma que foi Gilmar quem criou Alexandre de Moraes. Daí sua posição complicada.
E, de fato, em recente entrevista, comentando o assunto, Gilmar está irreconhecível, medindo notoriamente as palavras e pisando em ovos.
O vídeo da entrevista, amplamente compartilhado nas redes sociais, revela não apenas o desconforto de Gilmar ao abordar o assunto, mas também as intensas pressões que os membros do judiciário enfrentam atualmente.
Veja o vídeo:


