Em greve desde o dia 6 de agosto, os profissionais da Educação deixaram o Centro Político Administrativo (CPA) e ocuparam na tarde desta terça-feira, dia de sessão ordinária, as galerias da Assembleia Legislativa. Liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTERO), os servidores exigem uma pauta de reivindicação, que não foi atendida pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). As aulas estão paralisadas e não há indicativo de negociação entre Governo e sindicato.
No dia 18 de agosto a Seduc apresentou uma proposta, rejeitada pela categoria. A oferta, segundo o sindicato, não trouxe avanços, e a única novidade foi a progressão salarial de 2%, mas para 2026. Os professores buscam apoio dos deputados estaduais para intermediar um acordo.
Veja a pauta de reivindicações:
• Aumento do percentual da gratificação por titulação (pós-graduação, mestrado e doutorado);
• Ampliação do auxílio-transporte para servidores com até cinco salários mínimos;
• Reajuste do auxílio-alimentação, congelado há quase dez anos;
• Realização de concurso público unificado para suprir a carência de profissionais;
• Equiparação salarial entre técnicos dos níveis I e II.
