O Brasil atravessa uma crise política sem precedentes, marcada por um desequilíbrio entre os poderes e tensões diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos, que impuseram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Esse cenário de instabilidade expõe as fragilidades do governo Lula e amplifica o desgaste do Congresso Nacional.
Nesse contexto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), parece desconectado da realidade e dos anseios populares ao usar o plenário para um discurso emocionado em homenagem ao centenário do Grupo Globo, exaltando o papel da emissora carioca na defesa da democracia, e na construção de uma ‘consciência coletiva’:
“Essa capacidade de integrar e de dar visibilidade à pluralidade nacional representa, sem dúvida, uma das maiores contribuições da emissora à construção de uma consciência coletiva. O sucesso de tantas décadas de trabalho é, certamente, um reflexo claro da relevância de seu conteúdo e das inestimáveis contribuições para a formação da opinião pública”, destacou.
A decisão de Motta de priorizar a homenagem à Globo, em um momento de tamanha gravidade, gerou críticas contundentes nas redes sociais. Postagens no X questionaram sua liderança, acusando-o de negligenciar pautas urgentes, como a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, e de favorecer interesses midiáticos em detrimento das demandas populares.
Enquanto o país enfrenta desafios econômicos e tensões internacionais, a homenagem de Motta pode ser compreensível para alguns, mas soa como um eco distante das necessidades do povo, que clama por soluções para os problemas reais que assolam a nação.
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Fonte: jco*
