O senador Flávio Bolsonaro (PL), já colocado publicamente como pré-candidato ao Palácio do Planalto, planeja iniciar o ano de 2026 com uma série de compromissos internacionais.
A agenda, prevista para janeiro, inclui viagens pela América do Sul, Europa e Estados Unidos, onde o parlamentar pretende se reunir com autoridades e buscar respaldo político externo.
O primeiro destino será a Argentina, governada por Javier Milei. Uma “carta na manga” do senador. A escolha não é casual: Flávio vê no país vizinho uma oportunidade estratégica para fortalecer sua narrativa e ampliar o alcance de sua candidatura ainda antes da arrancada oficial pelo território brasileiro. A intenção declarada é conquistar a adesão de líderes estrangeiros a um projeto que tem entre seus principais pilares a defesa da anistia para réus e condenados pelo 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Enquanto articula essa vitrine internacional para iniciar o ano, Flávio concentra seus esforços, neste mês de dezembro, em conversas com dirigentes partidários — especialmente de legendas de centro. A meta é consolidar apoios e assegurar uma base política mais ampla para o início da corrida eleitoral.
Nesses diálogos, o senador tem apresentado a proposta de construir ambiente de “tranquilidade” no cenário político e de defender um projeto de país considerado “oposto ao de Lula”, buscando atrair grupos que até pouco tempo viam Tarcísio de Freitas como o nome mais competitivo da direita.
Fonte: jco*


