DENÚNCIA
O deputado Rodrigo Camargo afirmou ter sido vítima de agressão no Hospital João Paulo II.
IRÔNICO
A ironia salta aos olhos: justamente ele, que tantas vezes defendeu o “olho por olho” como resposta a conflitos, agora se vê no papel de agredido.
REFLETIR
Esse episódio, no mínimo, deveria servir de reflexão sobre o caminho que se escolhe trilhar na vida pública.
INADIMISSÍVEL
Não é comportamento adequado — e nunca será — semear discórdia, ódio e intolerância. O que o país, e especialmente Rondônia, precisa é de pacificação, diálogo e tolerância.
CAMINHO
A história política e social mostra que ninguém, em qualquer tempo ou lugar, construiu um legado coletivo sólido por meio da violência, da agressão verbal ou da incitação ao desprezo.
OPOSTO
Pelo contrário: essas práticas apenas corroem pontes e alimentam um ciclo interminável de hostilidade.
DEMOCRACIA
A discordância política é parte essencial da democracia e, quando bem conduzida, fortalece o debate e enriquece as soluções.
BUMERANGUE
Mas o jogo muda quando a energia se volta para a chacota, a desqualificação do que o adversário faz de positivo e, pior ainda, a agressão física ou verbal.
PAUSA
A partir desse ponto, é preciso admitir que algo está seriamente errado — e que talvez seja hora de repensar a postura.
SEGURANÇA
No caso de Rodrigo Camargo, a responsabilidade é ainda maior. Como delegado de polícia, carrega consigo a obrigação moral e ética de zelar pelo bom funcionamento das instituições e pelo respeito entre seus representantes.
ECO
O exemplo que se dá no espaço público reverbera muito além das paredes do plenário: molda comportamentos, inspira ou desencoraja posturas e influencia diretamente a confiança da sociedade em seus líderes.
APRENDIZADO
Se a suposta agressão sofrida servir como alerta para que se abandone o caminho da provocação e se adote a via do diálogo, talvez desse episódio saia algo positivo.
AÇÃO E REAÇÃO
Afinal, quem vive de semear conflitos, cedo ou tarde, prova do próprio veneno — e não há imunidade parlamentar contra isso.
OUTRO LADO
A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia lamentou o episódio ocorrido no Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, envolvendo um parlamentar e uma servidora da unidade.
OUTRO LADO 2
A servidora, no exercício regular de suas funções e cumprindo protocolos que visam resguardar a privacidade e a dignidade de pacientes e servidores, solicitou que não fossem realizadas imagens no interior da unidade sem a devida autorização.
OUTRO LADO 3
A reação desproporcional do parlamentar, amplamente divulgada em redes sociais, não reflete o ambiente de respeito e colaboração que a SESAU busca manter com todos em suas unidades.
OUTRO LADO 4
Não há qualquer impedimento para o exercício legítimo de fiscalização parlamentar nas unidades hospitalares do Governo do Estado de Rondônia. Pelo contrário: a SESAU mantém diálogo aberto e se coloca integralmente à disposição para garantir que toda e qualquer visita de fiscalização ocorra com a ética, a transparência e o respeito que o momento exige.
REVITALIZADO
A Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp), realizará nesta terça-feira (12), a partir das 16h, a entrega da obra de revitalização da praça pública no Distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho.
TAMANHO
Com aproximadamente 6.990 metros quadrados, a praça se tornará um espaço de lazer e convivência para a comunidade.
REFORMAS
Entre as melhorias contempladas estão: pista de caminhada, academia ao ar livre, bicicletário, playground, pergolados, arborização, quadra de areia, campo de futebol, quadra poliesportiva e iluminação.
CUSTO
O investimento total na obra é de R$ 1.985.841,26 (um milhão, novecentos e oitenta e cinco mil, oitocentos e quarenta e um reais e vinte e seis centavos).
BENEFÍCIOS
De acordo com o governo, a revitalização da praça é um importante passo para promover a prática de atividades físicas e de lazer na região.
CULTURA
Com o objetivo de retratar e valorizar a cultura indígena Nambiquara, está em fase de produção o curta-metragem “Saberes Nambiquaras: Tradição Cultural na Produção da Chicha e Beiju”, produzido em Vilhena.

CULTURA 2
A obra, coordenada pela produtora cultural Andressa Machado, mergulha no cotidiano e nos saberes ancestrais dos Nambiquaras revelando práticas que preservam não apenas a gastronomia tradicional, mas também a identidade e a memória coletiva da comunidade.
SET
As gravações foram realizadas na comunidade indígena Sabanê, abrangendo as aldeias Sowaintê e Capitão Kina, localizadas na área rural de Vilhena.
CURTA
Com 14 minutos de duração, classificação livre e acessibilidade por meio de interpretação em Libras e legendas, o documentário propõe uma imersão sensível nas tradições que unem a produção da chicha e do beiju ao fortalecimento cultural e social da comunidade.
TRADIÇÃO
A proposta vai além de retratar a culinária. “Ao mostrar como a chicha e o beiju são preparados, revelamos também histórias, valores e a forma como o conhecimento é transmitido de geração em geração. É sobre conexão com a terra, respeito à natureza e resistência cultural”, explica Andressa Machado.
HÁBITO
A chicha bebida fermentada de milho e o beiju feito de mandioca ocupam papel central nas relações sociais dos Nambiquara.
CIVILIZAÇÃO
Mais do que alimentos, são elementos de partilha, celebração e identidade, carregando consigo técnicas e rituais preservados ao longo de séculos.
FRASE
Trocar ideias é sempre mais produtivo do que trocar ofensas.

Por Cícero Moura*
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