O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que Donald Trump continuará “abraçando” seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que anunciou sua licença do mandato para permanecer nos Estados Unidos. A fala ocorreu durante uma visita a uma exposição sobre o Holocausto, em Brasília.
“Fui convidado há pouco, além de quatro chefes de Estado, a comparecer à posse de Trump, mas confiscaram o meu passaporte. Meu coração está com vocês [de Israel]. Tenho profundo respeito, admiração e gratidão por Donald Trump.
Sei que, neste momento, ele continuará abraçando o meu filho, como demonstrou na CPAC, ao se dirigir a ele diante de milhares de pessoas e falar seu nome e o nosso respeito”, afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente também classificou o afastamento de Eduardo como um marco pessoal e político. Segundo ele, o filho não está apenas se licenciando por questões individuais, mas sim para combater o que chamou de “avanço do nazifascismo” no Brasil.
“A liberdade não tem preço. Ouso dizer que a liberdade é mais importante que a própria vida”, declarou.
Bolsonaro também destacou seu apoio a Israel, comparando as dificuldades enfrentadas pelo país às lutas que, segundo ele, ocorrem no Brasil. “O exemplo de Israel está vivo em nossos corações. A sobrevivência desse povo só pode ser explicada como um milagre de Deus. Como disse a Damares, sempre estive do lado de Israel, sempre estive do lado do bem, sempre estive do lado de Deus”, afirmou.
Bolsonaro reforçou que se mantém ao lado “do povo” e se sente fortalecido pelo apoio de sua família e aliados.
“Tenho filhos que cada vez mais nos orgulham na política e parlamentares que nos dão força para continuar lutando para que o nosso povo não perca sua liberdade”, disse.
Fonte: jco