Após uma longa queda de braços nos bastidores, o União Brasil, partido que tem ganhado destaque no cenário político nacional, deu mais um passo importante na sua trajetória. Na noite desta quinta-feira, 28, a executiva nacional do partido enviou, para o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, a nova composição da comissão executiva estadual. Esta nova fase será liderada pelo governador Marcos Rocha, que assume a presidência da comissão executiva estadual. A escolha do governador é um indicativo claro de que a estratégia da federação União Progressista é preparar nominatas forte para 2026.
O importante anúncio feito pelo presidente nacional da legenda, Antonio Rueda, pode moldar o futuro político da Região. Rueda pediu apoio ao chefe do executivo rondoniense, destacando a necessidade de preparar ambos os partidos para as eleições do próximo ano. Certamente, o caminho para o Senado Federal já aparenta ser uma realidade para Rocha e seus aliados. Além das alianças, o diálogo para definir um “mapa eleitoral” para 2026 já começou, com os primeiros traços sendo discutidos com as lideranças partidárias que possivelmente estão atentos às mudanças que poderão surgir no futuro.
A decisão já estava tomada há alguns dias e, evidentemente, esse período de espera pode ter gerado ansiedade entre os correligionários. No entanto, essa pausa foi fundamental para assegurar que cada detalhe fosse bem definido. Uma vez que a decisão foi oficialmente confirmada, é difícil não pensar no impacto que essa escolha pode ter nos próximos passos do tabuleiro do novo cenário político pode gerar, tanto dentro quanto fora do grupo. A expectativa é de que as ações futuras sejam uma estratégia sólida, consolidada para enfrentar os novos desafios que surgirão.
Quem achava que o governador ia ficar de fora dos planos estratégicos da legenda é considerado politicamente ingênuo. É difícil conceber que uma liderança com tamanha relevância possa ser negligenciada pela federação que uniu o União Brasil ao PP.
Enquanto muitos estão concentrados em fazer barulho na oposição. Na prática, Rocha segue construindo uma estrada bem pavimentada para seu futuro político.
No campo das forças progressistas, o coronel gerou uma reviravolta significativa no meio político rondoniense. No cenário atual, o coronel não depende de nenhum partido ou figura tradicional para garantir sua candidatura ao Senado Federal em 2026. Essa independência é um marco importante na carreira de Rocha, permitindo-lhe moldar sua campanha de acordo com suas visões e ideais, sem as amarras que muitas vezes vêm com alianças partidárias pré-estabelecidas. Essa autonomia será crucial para assegurar boas nominatas para a federação União Progressista. O próximo passo é manter o foco positivo até 2026.
No cenário atual, o coronel tem se destacado de forma significativa. Com cara de bobo e andado de carioca, sua trajetória tem sido marcada por ações firmes que visam melhorar a gestão pública e promover melhorias relevantes para os rondonienses. Este feito é um indicador claro do empenho contínuo de Rocha em promover mudanças e melhorias em sua gestão.
Ao longo de sua trajetória, Marcos Rocha acumulou diversas vitórias que não apenas consolidam sua posição no cenário político, mas também refletem uma estratégia bem delineada. Essas conquistas são fundamentais, pois demonstram a eficácia de sua liderança em um ambiente muitas vezes competitivo e desafiador. Cada sucesso alcançado contribui para o fortalecimento de sua imagem. A credibilidade de um líder é, na maioria das vezes, construída através de realizações tangíveis. Portanto, as vitórias de Rocha não são meros marcos isolados, mas sim a capacidade de Rocha em articulação e negociação.
Como bem diz o jargão popular, “é de matar os concorrentes de inveja”. Isso se aplica especialmente àqueles que subestimam a sua administração sob o comando do Palácio Rio Madeira. Desde que assumiu o cargo, o governador tem se empenhado em adotar medidas efetivas. Entre suas iniciativas, destacam-se programas que visam melhorar a infraestrutura regional e promover a inclusão social. Apesar do êxito em várias áreas, os desafios são inevitáveis. A concorrência política em sua gestão é intensa, com muitos críticos levantando dúvidas sobre a sustentabilidade das propostas apresentadas por Rocha. Dessa forma, garantir a continuidade de suas iniciativas dependerá não apenas de defesa das mesmas, mas também da habilidade em dialogar com diferentes segmentos da sociedade, buscando apoio e colaborações que possam ampliar os horizontes de sua administração.
Na política…
…a fila não só anda – corre! E oportunidade perdida é político sem mandato. Que o diga Mariana Carvalho, que na última eleição entrou na disputa com o espírito já ganhou e acabou perdendo pro azarão. Coincidência? Nem de longe. De uma hora pra outra, Leo Moraes virou o jogo a seu favor. Leo se destacou ao se envolver ativamente com a comunidade, participando de eventos que vão desde festinhas infantis, torneios de futebol, formaturas e quermesses. Lá estava ele, distribuindo sorrisos e promessas, tentando o mais difícil: combinar com o eleitor. Porque, no fim, o voto é viúvo fiel – ou viuvez interesseira.
Opções não faltarão aos eleitores rondonienses. Se optarem por apostar em candidatos de Porto Velho. Pelo menos alguns nomes devem disputar vaga na Assembleia Legislativa e outros podem buscar assento na Câmara Federal. Os holofotes naturalmente se voltam para Luana Rocha, Jaime Gazola, Samuel Costa e Edvilson Negreiros, enquanto Gedeão Negreiros se destaca pela atuação firme na Câmara.
Aproveitando o embalo…
…e talvez o espírito eleitoral, já é quase uma rotina na agenda dos vereadores de Porto Velho, o caminho para a Assembleia Legislativa. Dentre os 23 parlamentares, pelo menos a metade demonstra ambição ao manifestar interesse em deixar seus mandatos para buscar maiores projeções, seja no âmbito estadual ou na Câmara Federal.
Com a proximidade das eleições, os holofotes naturalmente se voltam para alguns possíveis pré-candidatos que têm se destacado em suas atuações. Entre eles, Luana Rocha e Jaime Gazola são nomes que merecem atenção. Samuel Costa e Edvilson Negreiros também aparecem como fortes concorrentes nas eleições para a Assembleia Legislativa. A busca por um assento que os destaque politicamente é visível e, possivelmente, contará com uma disputa acirrada.
Além dos nomes já mencionados, o ex-vereador Paulo Moraes Junior se destaca na Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer – Semtel apresentando uma atuação firme e voltada para as necessidades da população. Sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa poderá ser uma continuidade desse trabalho que já vem sendo admirado por muitos.
E por falar nos inquilinos da Câmara Municipal…
…recentemente, o vereador Breno Mende, popularmente conhecido como ‘fiscal do povo’, fez uma declaração surpreendente sobre seu salário de 20 mil reais, que ele considera insuficiente. Esta situação acendeu debates acalorados entre os cidadãos e o representante eleito.
Breno Mende defendeu a ideia de que os super salários e jetons, recebidos por secretários e outros funcionários, são uma prática necessária para valorizar o serviço público. No entanto, sua defesa levantou sérias questões sobre a ética e a moralidade na distribuição de salários altos em tempos de dificuldades financeiras enfrentadas pela população.
A reação da comunidade não se fez esperar. Durante uma sessão plenária, um cidadão expressou sua indignação sobre a fala de Breno Mende e sua postura em relação ao dinheiro público. A resposta do vereador, que insultou o cidadão chamando-o de ‘vagabundo’, revelou um desdém preocupante em relação às preocupações legítimas dos eleitores. Esse tipo de comportamento fere a confiança que a população deve ter em seus representantes e destaca a necessidade de uma avaliação mais crítica sobre os comportamentos dos seus representantes.

Por Edilson Neves | Jornalista e editor do jornal Correio de Notícia*
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