Nesta terça-feira (18), o deputado Eduardo Bolsonaro anunciou que irá se licenciar do mandato e seguirá nos Estados Unidos, argumentando para tal uma perseguição que estaria sofrendo por parte do ministro Alexandre de Moraes.
‘Coincidentemente’, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, resolveu desengavetar o pedido de manifestação sobre o caso feito pelo STF, na notícia-crime protocolada pelo PT no Supremo, pedindo para que o deputado fosse investigado por ‘atentar contra os interesses nacionais e a soberania brasileira’.
Segundo o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo estaria atuando nos Estados Unidos, que agora está sob o comando de Donald Trump, para prejudicar o STF e Moraes, além de buscar sanções contra o Brasil. A solicitação foi encaminhada a Moraes, que pediu para a PGR se manifestar a respeito.
Gonet, no entanto, não viu motivos para que o parlamentar do PL passasse a ser investigado e perdesse o passaporte. Segundo ele, as condutas narradas não demonstraram que Eduardo atuou contra a soberania nacional, pois isso demandaria, para a consumação desse crime, “a negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, com o fim de provocar atos típicos de guerra contra o país ou invadi-lo, circunstâncias ausentes no caso dos autos”.
Caberá agora ao ministro Alexandre de Moraes se manifestar. Com a negativa do PGR, possivelmente a notícia crime será arquivada.
Portanto, fez muito bem o deputado Eduardo Bolsonaro em anunciar sua disposição em permanecer nos Estados Unidos e se licenciar do mandato.
Parece que ele pôs fim a uma ‘arapuca’ que estava sendo armada…
Fonte: jco
