Depois das manifestações grandiosas e de mais uma edição da Vaza Toga/Twitter Files, revelando como alguns integrantes do judiciário agiam fora da lei para perseguir opositores políticos, o sistema sentiu o peso da verdade e rapidamente lançou mão de uma cortina de fumaça, como explica de maneira certeira o jornalista Diogo Forjaz, no canal Fator Político BR:
“Tudo é absolutamente ilegal! Não existe na legislação brasileira algo que permita censurar previamente. A diferença entre o primeiro Twitter Files e esse é que agora a visibilidade internacional é outra. O Twitter Files 2 eclode no momento em que há a mais grave sanção individual formal, a Lei Magnitsky, ao ministro Alexandre de Moraes. Em 2024 havia ainda uma nuvem de medo que começava a se dissipar. Quem diz isso não sou é, é o povo nas ruas nas últimas manifestações, de maneira legítima e espontânea.
Além disso, o Brasil parece enquadrado cada vez mais como um inimigo formal do Ocidente, inimigo do dólar, inimigo dos direitos humanos, inimigo da liberdade de expressão, inimigo das vítimas de Israel e aliado do que há de pior, entre eles a China. E essas não são características de um país que esteja suscetível apenas a ações pacíficas. Se confirmado, por exemplo, o ato de espionagem, esse é nome que se deve dar, na alteração de registros no controle de fronteiras dos Estados Unidos, isso é um ato hostil e pode demandar respostas.
Acho que talvez nem todos tenham compreendido a dimensão do que estamos vivendo. Acho que esse Twitter Files é grande demais. Talvez isso explique essa necessidade quase patológica de fabricar uma manchete maior: ‘Prisão domiciliar de Bolsonaro!!!’. Não falem das manifestações, não falem do Twitter Files”, explicou o analista político.
Veja o vídeo:
Fonte: jco*
