Na justificativa assinada por Antônio José Prata, secretário municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semes); e Geraldo Sena, secretário municipal de Obras e Pavimentação (Semob), “há uma demanda emergencial para atendimento de convênios e obras prioritárias, conforme alinhamento estratégico entre Semesc e Semob”.
Mas nem os secretários e muito menos o prefeito Léo Moraes apresentaram um quadro de obras que ele pretende realizar em caráter emergencial para justificar o pagamento urgente de R$ 8 milhões para a empresa que será contratada por adesão a Ata de Registro de Preços do consórcio mineiro.
Engenheiros recebem R$ 8.553,58 só em produtividade
Enquanto faz firula nas redes sociais, Léo Moraes não explicou à população como se justifica a contratação de uma empresa por mais de R$ 35 milhões, enquanto o município de Porto Velho tem em seus quadros 80 engenheiros e arquitetos, recebendo, além de seus vencimentos, uma gratificação de R$ 8.553,58 em produtividade. Na gestão do ex-prefeito Hildon Chaves, foi feito um ajuste nesse jeton ao exigir a aferição da produtividade para recebimento dos recursos.
A equipe do município de Porto Velho foi responsável por grandes projetos para a Capital, sem a necessidade de contratar mais despesa com empresa privada. Foi o quadro técnico que realizou os projetos da nova rodoviária, avaliada em R$ 44 milhões; o Centro de Longa Permanência no valor de R$ 8 milhões; o hospital municipal, que está planilhado no valor de R$ 110 milhões; construção de uma escola de com 15 salas de aulas no bairro Novo; reforma de unidades de saúde, entre outras obras.
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