Recentemente, um grupo de montadoras enviou uma carta ao presidente Lula, apresentando um ultimato que chamou a atenção de muitos. Este ato reflete a pressão que essas empresas sentem diante das mudanças nas políticas econômicas e o Tarifaço do governo Trump.
Matéria publicada no site Poder 360 é mais uma preocupação para o país, diante da gestão irresponsável e inconsequente do governo Lula.
Se nada for feito, a medida do republicano, que impõe uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras, passará a valer na próxima sexta-feira (1º).
Diz o texto publicado:
“Os presidentes das 4 principais montadoras que atuam no Brasil escreveram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 15 de junho de 2025, falando sobre o forte impacto que uma medida pronta para ser adotada causará no setor.
A mando do Palácio do Planalto e sob coordenação do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), a administração petista pretende baixar uma norma para incentivar a produção de carros cujas peças e componentes são 100% produzidos no exterior.
As empresas mais beneficiadas devem ser as montadoras chinesas. Por esse sistema conhecido como SKD (Semi Knocked Down), a empresa quase nunca contrata fornecedores no Brasil e a geração de empregos é muito pequena.
As montadoras brasileiras haviam anunciado recentemente cerca de R$ 180 bilhões de investimentos no Brasil em 5 anos, dos quais R$ 130 bilhões para o desenvolvimento e produção de veículos e outros R$ 50 bilhões para o parque de autopeças. Essa cifra será cortada em pelo menos R$ 60 bilhões.
As empresas estimam ainda que deixarão de contratar 10.000 trabalhadores e que 5.000 empregados atuais poderão ser demitidos.
A carta ressalta que o impacto não se restringiria apenas às montadoras. Para cada trabalhador demitido nessas empresas, outros 10 empregos podem ser perdidos na rede de fornecedores, ampliando o efeito negativo sobre toda a cadeia produtiva automotiva.
Ou seja, o impacto nesse caso tende a ser multiplicado por 10 na cadeia de sistemistas, com um corte total de 50.000 postos de trabalho.
‘Essa prática deletéria pode disseminar-se em toda a indústria, afetando diretamente a demanda de autopeças e de mão de obra’, diz trecho do documento.
Os executivos defendem que a política industrial brasileira privilegie a produção local, ‘vetando privilégios para a importação de veículos desmontados ou produzidos no exterior com subsídios’.
O governo não respondeu a carta. Certamente interesses inconfessáveis estão por trás de mais essa lambança.
A carta pressionando o petista pode ser uma oportunidade para abrir um diálogo mais amplo sobre as medidas do governo americano, que devem impactar ainda mais o setor.
O desespero é geral!
Com jco*
*https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/72252/montadoras-enviam-carta-com-ultimato-a-lula






