Jovem de 25 anos, grávida de oito meses, foi vítima de uma tentativa de feminicídio na madrugada desta quinta-feira (17), no condomínio Orgulho do Madeira, zona leste de Porto Velho. A vítima correu ferida até a rua em busca de ajuda. Essa é a triste realidade que ocorre em diversas partes do país.
A vítima disse que foi atacada pelo companheiro, de 35 anos, que tentou disparar diversas vezes contra ela com um revólver calibre .38. Como a arma falhou, o agressor passou a desferir coronhadas contra a vítima, causando ferimentos graves. Mesmo com a arma não funcionando, ele continuava tentando efetuar os disparos durante as agressões.
A agressão à grávida não é apenas um ataque à mulher, mas também uma ameaça ao futuro da criança que está por vir.
A vítima foi encontrada abalada, com sangramentos e lesões na cabeça e na mão. Ela relatou ainda que o filho, de apenas um ano de idade estava no local.
Após as agressões, o criminoso fugiu do local. A vítima recusou atendimento médico, mesmo com ferimentos, e foi orientada quanto à importância do exame de corpo de delito e das medidas legais de proteção. Ela manifestou o desejo de solicitar medidas protetivas contra o agressor.
Programas de proteção para mulheres grávidas e seus filhos são igualmente importantes. É um momento crucial não só para proteger a mulher, mas garantir que história como a dessa jovem grávida de oito meses não se repita.
