Mais um caso esdrúxulo, para dizer o mínimo.
Allan dos Santos publicou posts sobre a jornalista Juliana Dal Piva, que ela considerou caluniosos.
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Surpreendentemente, os advogados da jornalista — uma das mais combativas militantes de redação da extrema-esquerda e apoiadora da intensa perseguição contra a direita promovida pelas cortes superiores — apresentaram um pedido de investigação no Supremo contra Allan dos Santos.
Nem Allan, nem Juliana, possuem foro privilegiado. Mesmo assim, a queixa-crime foi aceita e transformou-se em mais um dos milhares de inquéritos sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
No âmbito dessa investigação, Moraes agora solicita à Meta e ao X dados sobre as contas utilizadas por Allan para realizar as postagens.
Há, porém, um problema: Allan reside nos Estados Unidos, e qualquer solicitação relacionada a ele deveria ser encaminhada às autoridades daquele país, e não diretamente às empresas.
O caso tem potencial para desencadear uma crise diplomática, já que os EUA estabeleceram como política de Estado a proteção de suas empresas de tecnologia e a soberania de sua Justiça para decidir sobre casos envolvendo indivíduos sob jurisdição americana.
Por Leandro Ruschel*
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