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PM de Rondônia responde a polêmicas e defende ações em Machadinho como cumprimento da lei em Machadinho

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A Polícia Militar de Rondônia divulgou, na noite deste domingo (23), uma nota oficial em resposta às declarações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Incra, que afirmaram ter sido cercados por equipes policiais enquanto conduziam uma reunião com posseiros na zona rural de Machadinho D’Oeste.

Segundo a corporação, a intervenção faz parte da “Operação de Reintegração e Manutenção de Posse”, iniciada no dia 17 de novembro, para garantir o cumprimento de decisões judiciais relacionadas a propriedades rurais na região. A PM informou que a operação se estendeu até o dia 21, envolvendo 82 policiais, 22 viaturas e apoio do Corpo de Bombeiros e de assistentes sociais.

Ação deste domingo

De acordo com a nota, patrulhas que atuam na manutenção da posse souberam da realização de uma reunião com integrantes de três acampamentos e, acompanhadas de um oficial de Justiça, foram ao local. A PM afirma que houve tentativa de representantes do Incra de impedir a entrada das equipes na reunião.

A corporação relatou que aguardou por cerca de três horas e que, durante esse período, pessoas que estavam do lado de fora se identificaram e foram citadas nos processos em andamento “de forma tranquila”. Algumas pessoas, segundo a PM, não quiseram se identificar.

A nota afirma ainda que foi estabelecido um dispositivo de segurança ao redor do galpão para evitar fuga de possíveis foragidos, com base na possibilidade de haver pessoas armadas. A corporação declara que não houve restrição de acesso a água e alimentos e que todos que se identificaram puderam circular pela área da propriedade privada.

As autoridades competentes teriam sido comunicadas sobre a situação. A PM informou que dois foragidos da Justiça foram recapturados no local.

Legalidade e justificativas

A Polícia Militar afirmou que as ações são respaldadas por decisões judiciais relacionadas aos processos nº 7003905-71.2025.8.22.0019, 7001913-75.2025.8.22.0019, 7003217-12.2025.8.22.0019 e 7003906-56.2025.8.22.0019. Segundo a corporação, a atuação ocorreu de forma “transparente e respeitosa”, em cooperação com agentes da Justiça e outros órgãos estaduais.

Comandante critica servidor

Em nota própria, o comandante-geral da PM, coronel Régis Wellington Braguin, afirmou que a reintegração de posse foi concluída nos dias 17 e 18, e que a missão deste domingo consistia em assegurar o interdito proibitório e apoiar os oficiais de Justiça na citação das pessoas presentes na área.

Braguin declarou que “não é normal” que um servidor do MDA oriente pessoas a não se identificarem à Polícia Militar, afirmando que tal conduta “não protege ninguém e dificulta o cumprimento da ordem judicial”. Ele ressaltou que as equipes atuaram com equilíbrio e profissionalismo e que dois foragidos foram encontrados “no meio do grupo”.

Encerrando a nota, o comandante afirmou que a Polícia Militar de Rondônia “não atua por narrativa, não atua por pressão — atua pela lei”.

Com rondoniagora

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