As autoridades indianas investigam a hipótese de sabotagem na queda do Boeing 787 Dreamliner da Air India, que deixou ao menos 279 mortos em Ahmedabad no dia 12 de junho. A aeronave caiu 33 segundos após a decolagem, atingindo o alojamento de uma faculdade de medicina onde centenas de pessoas estavam.
Segundo o governo da Índia, uma das principais linhas de investigação é a contaminação do combustível, já que os dois motores teriam parado de forma repentina. O ministro de Estado da Aviação Civil, Murlidhar Mohol, afirmou que “todas as hipóteses estão sendo analisadas, incluindo sabotagem”.
Entre as vítimas estão 242 pessoas que estavam a bordo e ao menos 37 no solo, de acordo com o balanço provisório. Apenas um passageiro, Vishwash Ramesh, de 40 anos, sobreviveu.
As imagens de segurança do aeroporto serão revisadas, e todas as evidências coletadas estão em análise. A caixa-preta do avião já foi localizada e está sendo examinada na Índia. Segundo o governo, o país não vai enviar o equipamento ao exterior, pois a Autoridade de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) tem capacidade técnica para realizar todo o trabalho.
O ministro afirmou que ainda é cedo para conclusões definitivas e prometeu a divulgação de um relatório final em até três meses. Após o acidente, a Direção-Geral da Aviação Civil determinou a inspeção dos outros 33 Dreamliners operados pela companhia. Nenhuma falha foi identificada nas demais aeronaves.
