O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI do INSS, foi operado para remover um tumor na parte externa do estômago neste sábado (6). Após o procedimento, o parlamentar foi encaminhado ao Centro de Terapia Intensiva do Orizonti Hospital, em Belo Horizonte, onde ficará em observação por 24 a 48 horas.
A equipe médica informou que todo o tumor foi extraído durante a cirurgia, conforme avaliação visual realizada no momento do procedimento. Exames complementares serão feitos para determinar se o senador precisará de tratamentos adicionais durante sua recuperação.
O deputado Samuel Viana (Republicanos-MG), filho do senador, declarou que a família está “aliviada e com as esperanças renovadas”. Ele também revelou que seu pai havia adiado uma cirurgia anterior para continuar exercendo suas funções na presidência da comissão parlamentar.
O próprio Carlos Viana anunciou seu diagnóstico durante a última sessão anual da CPMI, realizada em 4 de dezembro. Na ocasião, o parlamentar contou que descobriu a doença há alguns meses e enfrentou o período “com silêncio, com fé, com foco absoluto no trabalho” da comissão.
O senador mineiro mencionou que, cerca de 90 dias antes, os médicos haviam recomendado que ele “fosse imediatamente para uma cirurgia”. Viana afirmou ter “pedido a Deus” que o “sustentasse até a última sessão do ano”, permitindo que pudesse “cumprir integralmente a missão” à frente da CPMI.
Carlos Viana assumiu a presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em agosto de 2025. O colegiado investiga descontos irregulares em benefícios de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social, realizados por entidades sem autorização dos beneficiários.
A eleição de Viana para o comando da comissão representou uma derrota para o governo Lula. O senador do Podemos conquistou 17 votos contra 14 recebidos pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que era o nome apoiado pelo governo federal e indicado pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).



