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Senador petista é cassado e o futuro incerto do partido

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O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) cassou, por 5 votos a 2, o mandato do senador Beto Faro (PT), após concluir que houve abuso de poder econômico, captação ilícita de sufrágio, corrupção eleitoral e assédio a eleitores durante a campanha. A decisão também atinge os dois suplentes da chapa, Josenir Gonçalves Nascimento (PT) e Leny May da Silva Campelo (PCdoB).

Apesar da cassação, Beto Faro continuará exercendo suas funções parlamentares enquanto houver possibilidade de recorrer. Em nota divulgada após a decisão, o senador afirmou que recebeu o resultado “com serenidade” e reafirmou sua confiança na Justiça Eleitoral.

A ação foi movida pelo PL, que acusa um aliado do senador de utilizar a empresa privada Kapa Capital para coagir funcionários a votar em Faro, oferecendo como recompensa um valor extra no vale-alimentação. O processo incluiu áudios de reuniões e mensagens de WhatsApp que foram consideradas provas contundentes pela maioria dos magistrados. Em uma das situações descritas, os trabalhadores teriam sido obrigados a entregar seus celulares antes de participar dos encontros, o que, segundo os juízes, reforça a intenção deliberada de esconder práticas ilícitas.

Um dos votos vencedores destacou que “o proprietário da Kapa Capital, ao lado de seu gerente administrativo, não apenas pediu votos para o candidato Beto Faro, como prometeu e ofereceu de forma explícita o pagamento em dobro do ticket alimentação àqueles que atendessem à solicitação e aliciassem novos eleitores”.

A defesa do senador tentou anular as provas apresentadas, argumentando que as gravações teriam sido obtidas ilegalmente, sem autorização judicial. No entanto, a maioria do colegiado rejeitou essa tese e considerou os materiais válidos.

 

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