O Tribunal de Contas de Rondônia anunciou a criação de uma comissão destinada a investigar casos de assédio, vantagens ilegais e discriminação. De acordo com informações, um servidor público estatutário do Tribunal de Contas está no centro de uma investigação criada para apurar discriminação, pedidos de vantagens a terceirizados, inclusive empréstimo pessoal, assédio e conduta inadequada com servidoras.
O conselheiro Edilson de Souza e Silva, corregedor da Corte, determinou a apuração e ordenou prazo de 50 dias para os servidores nomeados apresentar suas conclusões. O servidor deverá ser chamado a prestar esclarecimentos.
Uma das ações mais graves foram “toques em regiões na parte íntima” das mulheres em pleno horário de trabalho, valendo-se da condição “superior” por exercer liderança sobre os demais. O cidadão terá ampla defesa e direito ao contraditório, mas caso seja condenado pode perder o cargo público.
A comissão tem como principal objetivo apurar as denúncias relacionadas ao assédio moral e sexual, investigar a concessão de vantagens ilegais e enfrentar práticas discriminatórias que possam comprometer a integridade da administração pública. Esses esforços visam não apenas abordar os casos reportados, mas também prevenir futuros incidentes, promovendo uma cultura de respeito e valorização da diversidade.
A criação desta comissão representa um passo significativo para a justiça social nas instituições públicas. O Tribunal de Contas busca, através de suas ações, reforçar os princípios de ética e responsabilidade, bem como incentivar vítimas e testemunhas a reportar comportamentos inadequados.






