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Trump determina fim de todas as conversas com a Venezuela e ação militar deve ser o próximo passo

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou o fim das negociações diplomáticas com o governo de Nicolás Maduro. A decisão foi tomada na quinta-feira (2) durante reunião com chefes militares, quando Trump telefonou diretamente ao enviado especial da Casa Branca, Richard Grenell, ordenando a suspensão imediata de todos os contatos com autoridades venezuelanas.

Grenell, que também é diretor executivo do Kennedy Center, conduzia diálogos com representantes de Caracas há meses. A interrupção das conversações ocorre em meio a crescentes tensões entre Washington e o governo venezuelano.

A administração americana dobrou em agosto a recompensa pela captura do presidente venezuelano para US$ 50 milhões. O governo dos EUA acusa Maduro de comandar cartéis de drogas que operam na Venezuela, alegação que o líder venezuelano nega categoricamente.

Na segunda-feira (29/09), Maduro anunciou que prepara medidas preventivas contra possíveis ataques americanos. O presidente venezuelano disse que iniciou um “processo de consulta” para estabelecer “um estado de comoção externa, de acordo com a Constituição, e proteger nosso povo, nossa paz e nossa estabilidade… caso a Venezuela seja atacada pelo império dos EUA, militarmente atacada”.

Fontes próximas à Casa Branca afirmam que Trump manifestou disposição para utilizar “todos os elementos do poder americano” com o objetivo de impedir a entrada de drogas em território estadunidense. Na administração americana, há divergências sobre a abordagem: o senador Rubio e aliados defendem ações mais agressivas para remover Maduro, enquanto diplomatas alertam sobre riscos de um conflito prolongado.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, confirmou na sexta-feira (3) que forças militares americanas atacaram uma embarcação em águas internacionais próximas à Venezuela, resultando na morte de quatro pessoas. Esta foi a quarta operação contra navios que, segundo Washington, estariam envolvidos em atividades de narcotráfico.

Grenell buscava construir um acordo que evitasse uma confrontação maior e garantisse acesso de empresas norte-americanas ao petróleo venezuelano. No mês passado, Maduro enviou correspondência a Trump negando as acusações e solicitando novas rodadas de conversações.

Um documento recente enviado pela Casa Branca ao Congresso classificou os cartéis de drogas como “organizações terroristas” e declarou que os Estados Unidos encontram-se em “conflito armado” contra esses grupos. Esta classificação, combinada com o fim das negociações diplomáticas, indica possível intensificação de operações militares na região.

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