O vereador Thiago Tezzari alvo de denúncias de um possível esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal de Porto Velho, se manifestou publicamente nesta sexta-feira (10), após ser alvo da Operação Face Oculta, deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Rondônia para apurar suspeitas de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Câmara Municipal de Porto Velho.
A declaração foi dada durante entrevista coletiva concedida na Delegacia-Geral de Polícia, onde as autoridades detalhavam as investigações. Enquanto os fatos ainda estão sendo apurados, Tezzari afirma que a situação se deve a desavenças pessoais, negando qualquer malfeito em sua atuação como representante público.
Tezzari afirmou que a ação das instituições ocorreu a partir de uma denúncia feita por uma pessoa com quem mantém desavenças pessoais. “O Ministério Público, o Judiciário e a Polícia Civil cumpriram seu papel institucional. A denúncia partiu de alguém que tem uma divergência pública comigo, porque no passado ajudei a família dessa pessoa a interná-lo em uma clínica de dependência química”, declarou. Segundo o vereador, a denúncia apresentada ao Judiciário contém “impropriedades” e seria resultado dessa divergência.
É importante contextualizar que a operação da Polícia Civil teve como objetivo investigar irregularidades em diversos setores. A presença do vereador Thiago Tezzari no cerne dessas investigações trouxe à tona discussões sobre a ética e a responsabilidade dos agentes políticos.
Durante o pronunciamento, ele disse não se surpreender com a operação e afirmou que já enfrentou situações semelhantes. “Quando eu julguei e licitei, coloquei para funcionar o transporte coletivo de Porto Velho, eu também tive a Polícia na minha porta, dois anos depois eu fui elogiado por quem me investigou e a população até hoje tem um benefício. Eu sei que eu mexi com interesses poderosos. Estou mexendo com interesses poderosos na questão do lixo da nossa cidade, sei que não sairia impune disso”, afirmou.
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