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Vereadores de Porto Velho alertam sobre os riscos à saúde pública e ao meio ambiente na capital

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Para vereadores, gestão já pode cancelar o contrato com empresa de fundo de quintal, onde o dono anda atrás do caminhão de lixo e contrata diaristas ao invés de profissionais capacitados

A maioria dos vereadores de Porto Velho se manifestou na tarde desta segunda-feira em sessão plenária sobre a crise do lixo. Sofia Andrade (PL) e Gilber Mercês (PL) lembraram que a Casa de Leis votou contra a quebra do contrato com a Eco Rondônia do grupo Marquise por entender ser a melhor opção para a cidade, e ainda aprovou uma Resolução decretando ilegalidade do pregão que contratou emergencialmente a Eco PVH do Grupo Amazon Fort, hoje responsável liminarmente pela coleta de resíduos sólidos. “Nossa parte nós fizemos”, disse o vereador Gilber, recordando que “nunca tinha visto” tantos urubus rodeando a Capital de Rondônia em razão da grande quantidade de lixo acumulada nos bairros.

A crise do lixo pode comprometer a saúde pública e a preservação do meio ambiente. O vereador Macário Barros, experiente médico, disse que o acúmulo de resíduos por tantos dias pode acarretar em surtos de leptospirose – transmitida pela urina de ratos que se proliferam em ambientes insalubres -, e hepatites. “O lixo é uma questão de saúde pública. Nós vamos esperar um surto para tomar providências ?”, questionou o vereador. “A saúde não espera. Depois que tivermos perdas de vidas, é que vão tomar alguma medida judicial”, refletiu Macário.

Em relação ao meio ambiente, o vereador Pedro Jeová afirmou que os ribeirinhos começaram a jogar os entulhos no rio Madeira porque não há mais coleta como estava acontecendo com a outra empresa. Ele apenas confirmou o que também está ocorrendo na vila Aliança, a 40 quilômetros de Porto Velho. Como não há alternativa de descarte, a população começou a queimar o lixo, o que pode causar problemas de incêndios e queimadas urbanas.

Eco PVH é uma empresa de fundo de quintal

“Moro no ramal distante e tenho um espetinho na cidade, mas em 12 anos nunca vi a cidade tão desassistida”, lamentou Sofia Andrade. O seu colega Márcio Pacelle explicou que a Ponta do Abunã sofre com a falta de coleta, como também o bairro Agenor de Carvalho. Ele chegou a ligar para os donos da empresa e pedir o serviço no local, mas há uma semana não é ouvido. Pacelle relatou que viu um dos donos da empresa, pai do cidadão chamado Iuri, trafegando atrás do caminhão de coleta. “Isso já mostra a incompetência da empresa. Quem deveria fiscalizar são os fiscais”, disse Pacelle, lamentando que o prefeito Léo Moraes tenha entregue o serviço de coleta a uma empresa de fundo de quintal.

Para vereadores, gestão Léo Moraes já tem justificativa para reincidir contrato 

Para os vereadores de Porto Velho, a gestão Léo Moraes já tem mais que justificativas para reincidir o contrato com a Eco PVH, e não apenas ameaçar aplicar multas, ou sugerir a criação de mais equipes. “Colocaram um banner chamando diaristas para coletar o lixo. Isso é inadmissível”, disse Fernando Silva. Para Macário Barros, o líder do prefeito, Breno Mendes, tem razão quando apresentou a proposta de rescisão urgente do contrato porque Porto Velho não pode sofrer com a incompetência de uma empresa privada.  Hoje a Eco PVH trabalha sob liminar do desembargador Glodner Pauletto, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia. Ele fundamenta sua decisão nos pareceres do Tribunal de Contas.

com rondoniagora

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